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Sudão nega ajuda a cristãos que deixaram o islamismo

Trabalhadores do Evangelho lutam contra a escassez de ajuda no Sudão.

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Sudão (Foto: Combonianos_brasil/Pixabay)

O Departamento de Estado dos Estados Unidos confirma crimes de guerra e limpeza étnica no Sudão, mas a designação não acarreta consequências. A guerra no Sudão, que está em seu oitavo mês, já deslocou mais de seis milhões de pessoas, e pelo menos 12 mil pessoas morreram.

Segundo MNN Online, grupos internacionais de ajuda, alvos de facções beligerantes, enfrentam dificuldades para alcançar aqueles que precisam. Métodos tradicionais de distribuição de ajuda não estão funcionando, então organizações estão se adaptando. A crise atual no Sudão demonstra a importância de explorar caminhos alternativos para a prestação de assistência vital.

Nesse sentido, John, nome alterado por questão de segurança, é um trabalhador do Evangelho focado no Sudão. Ele afirma que organizações maiores estão “tentando distribuir pequenas quantidades de ajuda por meio de grupos locais no Sudão.”

“Em algumas localidades, devido ao fato de muitos grupos de ajuda locais ou “comitês” serem islâmicos, “quando descobrem que alguém se converteu ao Cristianismo a partir do Islã, não lhes dão comida, quer tenha vindo da ONU ou de algum outro grupo. A visão que eles (grupos islâmicos) têm não inclui compaixão por alguém que tenha deixado o Islã”, relatam parceiros da igreja a John.

Portanto, trabalhadores do Evangelho estão entrando em ação. Os crentes estão distribuindo pequenas quantidades de ajuda alimentar e incentivando pessoas que perderam tudo.

“Duzentos graduados de nossa escola de missão, de 25 tribos, fazem parte das equipes em seis locais onde há refugiados. Fazemos isso desde o início da guerra por meio de 28 redes de igrejas domésticas. Eles não têm muita ajuda, mas podem conseguir uma refeição”, disse John.

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