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Relatório aponta piora na perseguição contra cristãos em todo o mundo

Cristãos têm sido vítimas das campanhas de intimidação mais ferozes do mundo, diz pesquisa.

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Igreja doméstica destruída na cidade de Zhengzhou
Igreja doméstica destruída na cidade de Zhengzhou (Foto: Ng Han Guan/AP)

Um recente relatório da Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), nomeado “Perseguidos e esquecidos?” defende que os cristãos que vivem em partes do mundo que desfrutam de paz e liberdade religiosa devem falar pela Igreja sofredora diante da crescente perseguição. 

Nesse sentido, o relatório analisa a situação em 24 países, localizados principalmente na África, no Oriente Médio e na Ásia, entre outubro de 2020 e setembro de 2022, e conclui que em três quartos dos lugares a opressão ou perseguição dos cristãos piorou durante este período.

Desta forma, o relatório conclui que um fator agravante é a negação no Ocidente de que os cristãos são o grupo religioso mais perseguido. A situação dos cristãos foi considerada pior em todos os sete países africanos analisados.

Além disso, a AIS citou a propagação do extremismo islâmico e “um aumento acentuado da violência genocida por parte de atores militantes não estatais, incluindo os jihadistas”. Um país particularmente preocupante é a Nigéria, onde o nível de violência contra os cristãos “passa claramente o limiar do genocídio”.

“O jihadismo é uma das razões pelas quais a Nigéria está à beira de se tornar um estado fracassado, com sequestros, padres mortos e ataques mortais às igrejas se tornando cada vez mais regulares”, diz o relatório, segundo Christian Today

Nesse mesmo sentido, o prefácio do relatório é escrito pelo pastor nigeriano, Padre Andrew Adeniyi Abayomi, que perdeu 40 paroquianos quando sua igreja foi atacada no domingo de Pentecostes por pistoleiros desconhecidos. Ele teme que a Igreja perseguida esteja sendo esquecida.

“O mundo se afastou da Nigéria. Está ocorrendo um genocídio, mas ninguém se importa. O pessoal de segurança e a polícia não conseguiram vir em nosso socorro, embora o ataque tenha durado pelo menos 20 minutos”, disse ele.

Segundo o Pastor, a Igreja sofredora precisa que as pessoas falem por ela para que a matança pare, mais organizações como a AIS precisam proclamar a verdade do que está acontecendo com os cristãos em todo o mundo. Ele afirma que caso isso não aconteça, a igreja continuará sempre perseguida e esquecida. 

Por fim, o relatório diz que a escalada da violência é frequentemente destinada a expulsar os cristãos e que, nos últimos dois anos, os cristãos têm sido vítimas de “algumas das campanhas de intimidação mais ferozes do mundo orquestradas por atores militantes não estatais”.

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