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Pesquisa revela que quase 1 em cada 4 americanos tem opiniões antissemitas

Estudo consultou mais de 4.000 adultos nos Estados Unidos.

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Equipe retira suástica de prédio nos EUA (Foto: J. Scott Applewhite/AP)

Quase um quarto dos americanos mantêm crenças antissemitas, revelou uma pesquisa divulgada pela Liga Anti-Difamação. O estudo, que consultou mais de 4.000 adultos nos Estados Unidos, indagou os entrevistados sobre seu grau de concordância com afirmações como “os judeus têm muito poder no mundo dos negócios”, “os judeus têm muito controle e influência em Wall Street” e “os judeus estão mais dispostos do que outros a usar práticas obscuras para conseguir o que desejam”.

Os resultados apontaram que 24% dos americanos concordaram com pelo menos seis das declarações, um aumento em relação aos 20% registrados em 2022 e o número mais elevado desde que as 11 declarações foram inicialmente sondadas em 1964, quando 29% concordaram. Entre 2014 e 2019, antes do aumento nesta década, apenas 9% a 11% concordaram com as declarações.

Jonathan Greenblatt, diretor da ADL, expressou sua surpresa perante o aumento significativo nas crenças antissemitas abertamente defendidas nos últimos anos, após décadas em que o antissemitismo estava, em grande parte, à margem da sociedade.

A pesquisa revelou que os indivíduos com menos de 45 anos eram mais propensos a aderir a tropos antissemitas. Uma análise geracional indicou que os millennials concordaram, em média, com 5,37 das afirmações apresentadas, enquanto a Geração Z concordou com 5,01. A Geração X (nascida entre meados da década de 1960 e o final da década de 1970) concordou com 4,19 afirmações, e os Baby Boomers (nascidos entre o final da Segunda Guerra Mundial e meados da década de 1960) concordaram com apenas 3,06 afirmações, em média.

Entre as descobertas preocupantes, 27% dos entrevistados disseram que seria pelo menos aceitável que um membro próximo da família apoiasse o grupo terrorista Hamas, com mais de metade da Geração Z apoiando essa afirmação. Além disso, 23% afirmaram ter um amigo próximo ou membro da família que não gosta de judeus.

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