Pastor é espancado após falar de Jesus em funeral

No leste de Uganda, muçulmanos extremistas apedrejaram um pastor e o espancaram até desmaiar enquanto ele falava em um funeral usando tanto a Bíblia quanto o Corão.

De acordo com Morning Star News, o pastor Davidson Okirori relatou da cama do hospital que estava oficiando um funeral para um dos membros de sua igreja em 21 de julho na vila de Kyoga, distrito de Mayuge, quando foi atacado.

Nesse sentido, o pastor da Igreja Covenant of God em Buwenge disse que o membro da igreja, Vanisha Namukasa, havia morrido em um hospital após um acidente, aos 34 anos.

“O falecido era um muçulmano que se converteu ao cristianismo, então levei comigo o Corão, os Hadiths de Bukhari e a Bíblia para mostrar aos enlutados o fato da ressurreição única e poderosa de Jesus como o Filho de Deus, ao mesmo tempo mencionando que Maomé era apenas um profeta de Alá e não ressuscitou”, disse.

Além disso, ele apontou que essa foi uma boa oportunidade para testemunhar o amor de Cristo aos muçulmanos que se reuniram no funeral. Enquanto pegava o microfone para falar aos enlutados, o pastor sentiu-se chamado a usar todos os materiais para pregar.

“Quando comecei a mencionar versículos de todos esses livros. Ouvi um jovem gritando: ‘Você kafir [infiel], pare de nos enganar, se você veio para enterrar seu povo, enterre-os, mas não use o Corão sem fazer a ablução. Isso é blasfêmia contra nosso Alá”, disse ele.

Sendo assim, alguns muçulmanos gritaram enquanto outros pegaram o microfone dele e começaram a rasgar páginas da Bíblia e literatura cristã que ele e outros cristãos haviam levado. Os muçulmanos começaram a atirar pedras nele.

“Eles estavam jogando pedras onde eu estava em pé, e uma acertou minha cabeça e caí. Um homem muçulmano me acertou com um objeto na boca, e a partir daí eu não sei o que aconteceu. Acordei no Hospital Mulago com sangue por todo o meu corpo e minhas roupas”, disse o pastor Okirori.

Por fim, o pastor ainda se recuperava de ferimentos na cabeça, nas costas e nos braços e disse que precisava de orações e assistência médica. Este ataque é o mais recente de muitos casos de perseguição a cristãos em Uganda.