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Organização judaica internacional condena fala antissemita de Lula

O Centro Simon Wiesenthal também criticou postura da esquerda radical na América Latina.

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Lula na Organização das Nações Unidas (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O petista Luiz Inácio Lula da Silva ainda sofre com as reações a sua fala considerada antissemita e que pode resultar em um impeachment. Desta vez, o Centro Simon Wiesenthal, uma organização internacional judaica de defesa dos direitos humanos sediada nos Estados Unidos, criticou Lula e outros líderes da América Latina por declarações contra Israel.

Os comentários de Lula, nos quais ele comparou as ações de Israel a genocídio e fez referência ao regime nazista, foram condenados pela organização, afirmando que tais comparações são incompatíveis com a participação do Brasil como observador na Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA).

O Centro Simon Wiesenthal também expressou frustração com a representante do Chile na Corte Internacional de Justiça, Ximena Fuentes, acusando Israel de violação sistemática do direito internacional.

A organização criticou Fuentes por não reconhecer as propostas de paz de Israel e a rejeição dessas propostas pela outra parte envolvida. O diretor do CWS para a América Latina, Ariel Gelblung, considerou “impressionante que eles [críticos] busquem uma resolução mágica do conflito através da cessação da ação de Israel”.

Além disso, ele destacou que a guerra foi iniciada pelo Hamas com os ataques terroristas de 7 de outubro, resultando em 1,2 mil mortes. Gelblung afirmou que as críticas evidenciam a falta de preocupação com o povo palestino, acrescentando que é uma maneira de atacar Israel enquanto mantêm boas relações com o Irã. Ele enfatizou que, se a intenção fosse sincera, deveriam buscar a rendição do Hamas e a estipulação de fronteiras seguras.

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