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Organização de igrejas evangélicas na Alemanha rejeita bênção para união gay

Presidente da Federação das Igrejas Evangélicas Livres afirma que igrejas que defendem homossexualismo não serão convidadas a se unir à federação.

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Votação durante a assembleia geral da FeG em setembro de 2023 (Foto: Reprodução/FeG)

Falando na assembleia geral da União de Igrejas Evangélicas Livres (FeG), o líder da maior Federação de Igrejas Evangélica Livres na Alemanha, presidente Ansgar Hörsting, afirmou que em um mundo “complexo e cheio de confusão”, os cristãos evangélicos precisam “buscar a unidade”.

Desse modo, a posição da FeG em relação à homossexualidade e a questões LGBT foi o tópico mais comentado no programa da reunião, realizada em Ewersbach. Hörsting disse aos cerca de 400 representantes das 500 congregações locais que “o relacionamento com Deus em Jesus é um alicerce sólido, e o Espírito Santo trabalha e dá orientação e apoio às pessoas” em momentos como esses.

De acordo com Evangelical Focus, a diretoria nacional da denominação apresentou recomendações para igrejas, nas quais é afirmado que a FeG “respeita a Bíblia como Palavra de Deus”. A federação também enfatizou que “a graça de Deus em Jesus Cristo é para todo ser humano, independentemente de características pessoais como origem, gênero, orientação sexual ou status social”.

Além disso, a liderança da FeG deixou claro que “uniões homossexuais não encontram aprovação sob uma perspectiva bíblica”. Embora todos sejam bem-vindos a participar das atividades da igreja, as igrejas livres são orientadas a não celebrar casamentos ou bênçãos de casais do mesmo sexo. Também não é recomendado nomear líderes e pastores que estão em relacionamentos do mesmo sexo.

Durante a assembleia, a maioria dos representantes expressou sua satisfação com o processo de diálogo que ocorreu em 5 regiões antes da assembleia, mas alguns críticos alertaram sobre uma possível divisão futura na denominação se as posições das igrejas teologicamente mais liberais da confederação não fossem incluídas.

Nesse sentido, a diretoria disse que decidiu não obrigar todas as igrejas a seguir a posição oficial, uma vez que algumas congregações ainda estão em um processo de diálogo interno. Outra prioridade era evitar a polarização o máximo possível.

Em uma resposta, o presidente apontou que a FeG já expressou suas opiniões sobre questões LGBT e fé em 2019, mas as igrejas que adotam uma abordagem diferente em relação a essas questões não serão automaticamente expulsas. Por outro lado, igrejas locais que já abençoam uniões homossexuais ou aprovam tal estilo de vida em cargos de liderança não serão convidadas a se juntar à federação.

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