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OMS convoca ativista trans que se prostituía para conselho consultivo

Proposta de ex-prostituta e ativista trans em grupo consultivo da OMS gera debate sobre diretrizes de saúde.

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Tedros Adhanom Ghebreyesus presidente da OMS
Tedros Adhanom Ghebreyesus diretor-geral da OMS (Foto: Reprodução/YouTube)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) levantou controvérsias ao propor a inclusão de Erika Castellanos, um homem que se identifica como mulher, que atuou se prostituindo, em seu grupo consultivo de especialistas em saúde trans. Castellanos é atualmente diretor executivo do grupo de defesa Global Action for Trans Equality, ingressando na organização em 2017.

De acordo com Christian Post, a proposta de Castellanos integrar o Grupo de Desenvolvimento de Diretrizes da OMS sobre a Saúde de Pessoas Trans e com Diversidade de Gênero faz parte de uma lista de membros propostos divulgada em janeiro. Sua biografia destaca sua residência na Holanda, seu programa de certificação em pesquisa em saúde LGBTI pela Universidade de Pittsburgh em 2015, e seu papel como cofundador da primeira rede trans de Belize em 2009.

A OMS, até o momento, não respondeu aos pedidos de comentários do The Christian Post. Em junho, a organização anunciou que as novas diretrizes visam “fornecer evidências e orientações para implementação de intervenções no setor da saúde destinadas a aumentar o acesso e a utilização de serviços de saúde respeitosos e de qualidade pelas pessoas trans e pessoas com diversidade de gênero”.

As áreas de enfoque da diretriz incluem a “prestação de cuidados de afirmação de gênero”, abordando questões como hormônios do sexo oposto e treinamento para profissionais envolvidos em mudanças de sexo. Além disso, a diretriz visa a “prestação de cuidados de saúde para pessoas trans e de gênero diverso que sofreram violência interpessoal”, políticas de saúde inclusivas de gênero e reconhecimento legal da identidade de gênero autodeterminada.

No site, Castellanos descreve sua jornada, crescendo em Belize e assumindo diferentes identidades. Após migrar para o México, ele se envolveu com um grupo de homens que se identificavam como mulheres, passando a se prostituir nas ruas, conforme relatado em seu perfil no site do ativista. A inclusão de Castellanos levanta questionamentos entre conservadores sobre a influência de experiências controversas no desenvolvimento de diretrizes de saúde trans.

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