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Netanyahu visita Muro das Lamentações e critica ONU

Primeiro-ministro de Israel critica Nações Unidas por insinuar que Israel ocupa território palestino.

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Primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu orando em visita ao Muro das Lamentações. (Foto: Gil Cohen-Magen/AP)

No domingo (1), Benjamin Netanyahu e sua esposa Sara, visitaram o Muro das Lamentações de Jerusalém, um dos locais mais sagrados do judaísmo, para orar e agradecer o juramento do 37º governo de Israel na última quinta-feira.

“Eu acabei de escrever no livro de visitas, ‘O Guardião de Israel não dorme nem tem sono. Devo dizer que desta vez também estou emocionado por aceitar a posição e liderar o Estado de Israel”, disse ele durante sua visita.

Segundo a CBN News, o primeiro-ministro também criticou as Nações Unidas por se referir ao conflito Israelo-Palestino ao Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) em Haia para aconselhamento sobre como lidar com a “ocupação, assentamento e a anexação” de Israel sobre território palestino.

“Vim aqui, a pedreira da qual fomos moldados, para tocar as pedras do Muro, e para lembrar que temos a obrigação de proteger o patrimônio de gerações e garantir nosso futuro também para as próximas gerações, e isto faremos”, afirmou.

Desta forma, Netanyahu ficou indignado com uma série de votações anti-Israel das Nações Unidas nos últimos dois meses, culminando na votação de sexta-feira para pedir ao TIJ em Haia que interviesse nas questões legais que os palestinos desejam pressionar contra Israel.

Nesse sentido, a medida foi aprovada com 87 votos, menos da metade dos Estados membros da ONU, porque vários países estavam ausentes ou se abstiveram. Os Estados Unidos, Canadá e Austrália estavam entre as 26 nações que votaram contra a resolução. 53 países se abstiveram e 27 estavam ausentes.

Nesse sentido, a ONU está pedindo ao TIJ um parecer jurídico sobre se a “ocupação” de territórios que Israel ganhou na Guerra dos Seis Dias de 1967 é uma forma de anexação. A resolução também inclui Jerusalém nos territórios sobre os quais a ONU procura aconselhamento jurídico.

“Assim como as centenas de resoluções distorcidas da Assembléia Geral da ONU contra Israel ao longo dos anos, a resolução vergonhosa de sexta-feira não obrigará o governo de Israel. O povo judeu não está ocupando sua terra e não está ocupando sua capital eterna Jerusalém. Nenhuma resolução das Nações Unidas pode distorcer esta verdade histórica”, afirmou.

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