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Na ONU, primeiro-ministro israelense pede acordo para dois estados

Yair Lapid se comprometeu a uma solução de dois Estados com os palestinos.

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Yair Lapid
Yair Lapid (Foto: Debbie Hill/AP)

O primeiro-ministro israelense, Yair Lapid, se comprometeu de novo a uma solução de dois Estados com os palestinos, dizendo à Assembleia Geral da ONU que a força econômica e militar de Israel lhe permite lutar pela paz com o mundo árabe, incluindo os palestinos.

“Um acordo com os palestinianos, baseado nos dois Estados para dois povos, é a coisa certa para a segurança de Israel, para a economia de Israel e para o futuro dos nossos filhos”, disse ele.

Desta forma, Lapid vê a paz não como um compromisso ou fraqueza, mas como uma decisão corajosa.

Segundo ele, Israel tem uma condição: “que um futuro Estado palestiniano seja um Estado pacífico; que não se torne mais uma base de terror a partir da qual se ameace o bem-estar e a própria existência de Israel”.

No entanto, seus comentários não foram bem acolhidos por muitos israelitas, atraindo especialmente a atenção de Benjamin Netanyahu, antigo primeiro-ministro e líder da oposição, que se opôs fortemente ao discurso de Lapid.

“Depois do governo de direita liderado por mim ter retirado o Estado palestino da agenda mundial, depois de termos trazido quatro acordos de paz históricos com países árabes que contornaram o veto palestino, Lapid está trazendo os palestinos de volta à primeira linha da cena mundial e a colocar Israel no buraco palestino”, escreveu Netanyahu.

Além disso, referindo-se ao Irã, o primeiro-ministro acusou o regime islâmico de dirigir uma “orquestra de ódio” contra Israel e outros locais, salientando que o Irã é o único membro da ONU suficientemente ousado para dizer abertamente que quer destruir outro membro.

“A única forma de impedir o Irã de obter uma arma nuclear, é pôr em cima da mesa uma ameaça militar credível”, disse Lapid, segundo a CBN News.

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