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Moraes manda prender dono de rede atacadista por dar água para acampados

Empresário apoiou acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.

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Joveci Xavier de Andrade (Foto: Reprodução/X)

Na 25ª fase da Operação Lesa Pátria, o empresário brasiliense Joveci Xavier de Andrade, indicado pela Polícia Federal como financiador e fomentador das manifestações que culminaram nos atos do dia 8 de janeiro foi preso nesta quinta-feira (29). Sócio da Melhor Atacadista, rede de mercados atacadistas do Distrito Federal, Joveci é acusado de contribuir para a manutenção do acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, fornecendo alimentos e doações em dinheiro.

Apesar de negar participação nos atos durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8 de Janeiro, Joveci virou alvo por aparecer em diversas manifestações contra os abusos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Fotos o mostram em diversos eventos, inclusive posando com uma faixa escrita: “Não elegemos um ladrão”.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) revela em relatório que Joveci e seu sócio, Adauto Lucio Mesquita, forneciam alimentos e água para os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. A dupla também teria financiado parte dos banheiros químicos instalados na Praça dos Cristais, além de contratar outdoors para campanha a favor de Bolsonaro.

A Operação Lesa Pátria cumpriu 34 mandados judiciais em várias regiões do país, com a indisponibilidade de bens dos investigados.

A defesa de Adauto Lucio Mesquita e Joveci Andrade alega não ter tido acesso à decisão que levou às prisões e reitera o compromisso dos investigados com a democracia, o Estado de Direito e o respeito às instituições. O comunicado destaca que o grupo ao qual os empresários são acionistas é contra o vandalismo e a intolerância política, defendendo a democracia com respeito às diferentes opiniões.

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