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Membros do Knesset apontam discriminação de judeus no Monte do Templo

Restrições dificultam visitas de judeus ao Monte do Templo.

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Judeus oram no Monte do Templo
Judeus oram no Monte do Templo (Foto: Maya Alleruzzo/AP)

Nesta segunda-feira, a presidente do Comitê do Knesset, Merav Ben Ari, anunciou que o Comitê de Segurança Pública do Knesset realizará uma reunião a cada seis meses sobre o número de judeus que estão impedidos de visitar o Monte do Templo.

No debate sobre a situação de segurança na Cidade Velha de Jerusalém, ela também decidiu estabelecer um subcomitê que fará recomendações sobre restrições aos visitantes judeus ao Monte do Templo.

De acordo com God TV, as visitas dos judeus ao Monte do Templo, o local mais sagrado do judaísmo, são limitadas no tempo, espaço, bem como no número de visitantes.

Apesar da melhora dos direitos dos judeus de adoração no local nos últimos anos, muito ainda é desejado. A liberdade total de adoração ainda não foi concedida pelo Estado de Israel aos judeus que visitam o Monte do Templo.

Tom Nisani, CEO da Beyadenu, afirmou durante a sessão que os arranjos de segurança ao redor do Monte do Templo são “uma grande mentira”, e acusou a polícia de “liderar uma estratégia de acomodar o terrorismo para evitar conflitos”.

Em várias ocasiões, os judeus foram banidos do Monte do Templo após agitação muçulmana, ou após temores de que uma presença judaica no local agitaria os muçulmanos.

“A liberdade de religião não deveria ter fronteiras. O Monte do Templo está em Israel e por isso a liberdade de religião se aplica a ele. Da mesma forma que a discriminação na liberdade religiosa é inaceitável, a discriminação nos arranjos de segurança também é inaceitável. Ou todos são examinados, ou ninguém é”, disse MK Nir Orbach.

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