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Justiça dá 48 horas para CBF explicar o não uso do número 24

Organização LGBT afirma que há preconceito pelo ausência do número.

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Seleção Brasileira
Seleção Brasileira (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

O juiz Ricardo Cyfer, da 10ª Vara Cível, determinou que a CBF terá 48 horas para explicar para a Justiça porque a Seleção Brasileira não utiliza o número 24 em seu elenco masculino profissional que está disputando a Copa América.

Além disso, o juiz determinou que para cada dia que a confederação não se manifestar, pagará uma multa diária de 800 reais.

A decisão foi para atender o pedido nesta segunda, 28 de junho, do Grupo Arco Íris de Cidadania, organização sem fins lucrativos que promove há mais de 25 aos a agenda LGBT.

A instituição entrou com uma ação judicial para questionar a ausência do número na numeração do elenco brasileiro.

“Homofobia”

A instituição alega “homofobia” pela ausência do número, já que no Brasil, devido ao jogo popular do bicho, que tem como representante do número 24 o veado, o animal seria atribuído aos gays, e virou uma gíria.

Assim, na liminar, Cyfer exalta a agenda LGBT e afirma que há discriminação, além de pedir esclarecimentos dessa questão, que precisa ser debatida.

“E como no Brasil a popularidade do futebol, esporte que ainda se insere nessa tradição masculina, ainda não foi suplantada por outro, sobressai-se a importância da adoção dessas medidas no contexto das suas competições”, declarou Cyfer.

No pedido enviado pelo Grupo Arco Íris de Cidadania, eles argumentam que as outras seleções que participam da Copa América utilizam o número 24, menos a Seleção do Brasil.

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