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Israel se prepara para evacuar judeus da Ucrânia em tensão com a Rússia

Israel se encontra em um laço político com Rússia e Ucrânia.

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Bandeira de Israel
Bandeira de Israel (Foto: Reprodução/AP)

Com cerca de 100.000 tropas russas na fronteira com a Ucrânia, Israel está se preparando para evacuar por volta de 75.000 pessoas que vivem no leste da Ucrânia elegíveis para a cidadania israelense. Além disso, estima-se que 10.000 cidadãos israelenses estejam atualmente na Ucrânia.

No domingo, membros dos escritórios governamentais se reuniram para discutir a evacuação dos judeus ucranianos. A situação coloca Israel em um laço político, já que a Rússia tem uma presença militar significativa na Síria e desempenha um papel significativo na região.

Segundo Israel 365 News, apesar do avançado sistema anti-ar S-300 da Rússia implantado, Israel continua a operar ataques aéreos contra o Hezbollah e ativos militares iranianos dentro da Síria, implicando a permissão tácita de Moscou.

Ao mesmo tempo, Israel também tem fortes laços econômicos com a Ucrânia, que tem uma das maiores comunidades judaicas do mundo. Além disso, como um forte aliado dos EUA, Israel está seguindo a liderança de Washington na crise.

O Departamento de Estado dos EUA emitiu avisos no domingo devido ao aumento das ameaças de ação militar russa e à possibilidade de agitação civil, recomendando ainda que cidadãos americanos na Ucrânia considerem partir usando opções comerciais ou outras opções de transporte disponíveis.

“O Governo dos EUA não estará em posição de evacuar os cidadãos americanos em tal contingência. Assim, os cidadãos americanos atualmente presentes na Ucrânia devem planejar de acordo, inclusive aproveitando-se de opções comerciais caso optem por deixar o país”, disse um funcionário.

A declaração levantou preocupações de que, caso a Rússia invada a Ucrânia, os cidadãos dos EUA serão presos, como aconteceu na retirada do Afeganistão em agosto. O funcionário admitiu que não sabe quantos cidadãos americanos estão atualmente na Ucrânia.

“Como o presidente Biden disse ao presidente Putin, se a Rússia invadir ainda mais a Ucrânia, as consequências serão severas, e os Estados Unidos fornecerão material defensivo adicional à Ucrânia acima e além do que já for fornecido”, disse o funcionário.

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