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Israel classifica 6 ONGs palestinas como terroristas

Israel arrecada provas contra organizações terroristas.

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Bandeira de Israel (Foto: Reprodução/Pixabay)

O Ministério da Defesa de Israel atrai críticas por designar seis organizações de direitos palestinos como organizações terroristas, dizendo que os grupos operam como uma rede organizada sob a liderança da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), que Israel considera uma entidade terrorista.

“A decisão foi tomada de forma factual e legal depois que essa questão foi examinada no Ministério da Justiça e, nesse sentido, depende de uma base sólida”, disse Gideon Saar, ministro da Justiça de Israel.

Em 2019, o PFLP,  uma organização palestina-marxista conhecida por planejar e realizar ataques terroristas, foi ligado ao ataque a bomba que matou uma menina de 17 anos e feriu seu pai. A designação foi condenada pela Autoridade Palestina e ativistas palestinos dos grupos pediram à comunidade internacional que ajudasse a reverter a decisão.

“Fechar as organizações e declará-las como organizações terroristas afetará seu trabalho diariamente e afetará seus programas e afetará seus funcionários”, disse Shawan Jabrin, diretor do Al-Haq, um dos grupos designados como uma organização terrorista.

A segurança interna de Israel diz que os grupos constituem uma salvação para o FPLP através de levantamento de fundos e lavagem de dinheiro, empregando e compensando financeiramente terroristas, e facilitando o recrutamento de ativistas para o braço militar do PFLP.

Representantes dos serviços de segurança Shin Bet de Israel e do Ministério da Defesa irão para Washington para apresentar as evidências de Israel de que os grupos estão de fato ligados à PFLP.  Segundo eles, existem provas claras, incluindo imagens e recibos de que os fundos foram transferidos para a organização terrorista.

vice-presidente da ONG Monitor, Olga Deutsch, considera uma decisão dramática, afirmando que sua organização vem tentando mostrar a conexão entre grupos humanitários e organizações terroristas como a PFLP há anos.

De acordo com a CBN News, Deutsch acredita que o paradoxo é que são os palestinos que são vítimas do golpe. Em vez de serem servidos pelos grupos de direitos humanos, suas necessidades são sequestradas para causas políticas e terroristas.

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