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Irã intensifica violência para reprimir o crescimento do cristianismo

Perseguição aos cristãos no Irã: Relatório revela violência e assédio.

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O Líder Supremo do Irã, Ali Khameini. (Foto: Reprodução/Wikipedia)

Um relatório de fevereiro da ONG de liberdade religiosa Article 18 revelou a intensa perseguição enfrentada pelos cristãos no Irã, apesar das alegações do país de permitir a prática pacífica da fé. Sendo assim, o estudo “Vítimas sem Rosto: Violações de Direitos Contra Cristãos no Irã” apontou prisões, espancamentos, prisões, vigilância e assédio como uma realidade para muitos cristãos iranianos.

“Até o final de 2023, pelo menos 17 dos cristãos presos durante o verão haviam recebido penas de prisão entre três meses e cinco anos, ou penas não privativas de liberdade, como multas, açoites e, em um caso, o serviço comunitário de cavar sepulturas. Apesar de um número comparável de cristãos sendo presos em 2023 como em anos anteriores (166 prisões em 2023, em comparação com 134 em 2022) menos nomes e rostos puderam ser divulgados”, diz o relatório.

A Igreja Perseguida Cresce no Irã

Nesse sentido, o presidente do Congresso de Líderes Cristãos, Rev. Johnnie Moore, destacou as consequências mortais da política do Departamento de Estado dos EUA em relação ao Irã. Desse modo, Moore afirma que os líderes do país sentem-se autorizados a perseguir cristãos sem punição. Ele enfatizou que o regime iraniano persegue cristãos por temerem seu crescimento e resistência.

“Os mulás temem o poder e a determinação das mulheres iranianas, e eles sabem que os cristãos iranianos, que só temem a Deus, não temem o próprio aiatolá. Quanto mais os mulás nos ameaçam, nos aprisionam e matam, nosso movimento apenas se multiplica. Nenhuma igreja no mundo está crescendo, secretamente e mais rápido do que a igreja iraniana. As mulheres aguardam ansiosamente o dia em que o mundo cumprimentará a primeira mulher presidente de um Irã livre”, afirmou.

Segundo Fox News, apesar das promessas do Irã de liberdade religiosa, os cristãos enfrentam violência brutal, prisões e até mesmo ameaças à vida de suas famílias. A existência de igrejas domésticas é uma ameaça para o regime, que as considera uma criação dos “inimigos do Islã”.

Por fim, o relatório destaca a preocupação central com a questão da “apostasia”, com convertidos sendo alvo de sentenças de morte. Mesmo diante dessa perseguição, o número de cristãos no Irã continua a crescer, desafiando as ameaças do regime e revelando a força da fé em meio à adversidade.

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