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Governo Lula se abstém de investigar Irã por violações de direitos humanos

ONU queria investigar regime islâmico por violações contra mulheres.

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Lula na Organização das Nações Unidas (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidiário, se absteve na votação de uma resolução na Organização das Nações Unidas (ONU) que estende o mandato da entidade para investigar violações de direitos humanos no Irã, especialmente durante os protestos das mulheres a partir de 2022.

Apesar da abstenção do Brasil, a iniciativa foi aprovada pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas nesta quinta-feira (4). A votação registrou 24 votos a favor, 15 abstenções e oito contra.

O último relatório da presidente da Missão Internacional Independente de Apuração de Fatos sobre o Irã, Sara Hossain, concluiu que a “violenta repressão do Irã aos protestos pacíficos” do movimento Mulher-Vida-Liberdade desde setembro de 2022 resultou em “graves violações dos direitos humanos”, muitas das quais consideradas equivalentes a crimes contra a humanidade.

O mandato da equipe composta por três mulheres, estabelecido pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU em novembro de 2022, está prestes a expirar, e os especialistas consideram necessário continuar investigando a situação no Irã.

Ao explicar sua posição, o governo brasileiro afirmou estar preocupado com a situação de direitos humanos no Irã, mas expressou sua esperança na cooperação de Teerã.

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