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França proíbe a presença de imãs pagos do exterior no país

Nova medida da França, parte da lei “anti-separatismo”, proíbe a entrada de Imãs enviados do exterior no país.

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Pessoas orando na grande mesquita de Paris, França (Foto: Ali Kerem Erhan/Unsplash)

Uma nova medida anunciada pelo Ministro do Interior  da França aponta que partir de 1º de janeiro de 2024, imãs enviados do exterior e apoiados financeiramente por outros estados não serão mais bem-vindos no país. Esta mudança faz parte da lei “anti-separatismo” de 2020, que visa combater o islamismo radical.

Segundo Evangelical Focus, durante um período de adaptação de três anos, os “imãs destacados”, que foram para centros islâmicos franceses de outros países, muitos deles da Turquia, Marrocos e Argélia, não poderão mais permanecer nesse status. O governo pede que eles deixem suas funções e transitem para cargos pagos por associações islâmicas sediadas na França.

Além disso, um novo quadro permitirá que associações de locais de culto contratem imãs diretamente. O objetivo do governo de Emmanuel Macron é garantir que o Islã ensinado na França respeite as leis e valores do país. Aqueles que pregam nas mesquitas devem ser capazes de falar francês e ser “cada vez mais treinados na França”.

Sendo assim, organizações muçulmanas, como o Conselho Islâmico da Fé da França, expressaram seu apoio a mudança. Da mesma forma, e alguns imãs influentes também acolheram o novo modelo que visa promover a autonomia nas práticas islâmicas.

Desse modo, a Áustria foi o primeiro país europeu a combater o islamismo radical, encerrando o financiamento religioso do exterior com uma lei de 2015. Em 2018, sete mesquitas foram fechadas e 60 imãs foram expulsos.

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