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Ex-pastor da Universal movimentou R$ 68 milhões em esquema de pirâmide

Nei Carlos aparece nas planilhas do Faraó dos Bitcoins apreendidas pela PF.

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Nei Carlos
Nei Carlos (Foto: Reprodução/Facebook)

Nei Carlos, ex-pastor denunciado pela Igreja Universal do Reino de Deus de fazer parte de uma quadrilha que desviava dízimos e ofertas dos fiéis, é investigado por outra fraude milionária elaborada através de pirâmide financeira.

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) apreenderam os documentos de Carlos. A investigação segue por fraude de criptomoedas e crimes como organização criminosa e lavagem de dinheiro.

As suspeitas são que o pastor tenha movimentado R$ 68 milhões com negócios chefiados por Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como Faraó dos Bitcoins, preso em agosto.

O esquema

Nas planilhas de Glaidson apreendidas pela PF o pastor aparecia como “Nei”, “Ney” e “Nei Carlos” e era descrito como um tipo de gerente do esquema comandado pelo Faraó dos Bitcoins.

Segundo o portal  Metrópoles, o ex-pastor teria recrutado 950 clientes até novembro de 2020 para o negócio que funcionava como uma pirâmide financeira. Pelo menos R$ 67,2 milhões foram arrecadados com esse esquema entre 2020 e 2021, fora o dinheiro que a Universal acredita que ele roubou dos dízimos e ofertas juntamente com 11 pastores.

A remuneração dos integrantes da quadrilha aumentava de acordo com a sua posição na pirâmide.

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