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Ex-pastor da Hillsong Dallas renunciou após ser acusado de estupro

Reed Bogard teria forçado ex-funcionária júnior a ter relacionamento com ele.

2 meses atrás

26 de março de 2022

Por

Redação

Reed Bogard ( Foto: Reprodução/YouTube)

Em meio a uma crise moral sem precedentes, informações sobre a renuncia do pastor Reed Bogard, da extinta Hillsong Dallas, aconteceu devido a acusações de estupro por uma funcionária júnior com quem ele havia tido um caso enquanto servia na Hillsong Nova York anos antes.

A denúncia foi confirmada através de uma investigação internada encomendada pela Hillsong Global contra o pai casado de três filhos, segundo informações do The Christian Post, que conversou com a ex-funcionária.

Pedindo para não ser identificada, ela afirmou que está tentando seguir em frente com sua vida, mas confirmou que participou de um depoimento sobre denúncia, mas não quis dizer nada além do que já constava no relatório da Hillsong Global.

“Acho que nesta fase… não vou comentar. Tudo o que você tem nesse depoimento é obviamente algo que eu fiz, e disse no contexto de um depoimento legal. Acho que só quero deixar por isso mesmo”, disse.

As investigações foram conduzidas pelo escritório de advocacia de Nova York, Zukerman Gore Brandeis & Crossman, a partir de outubro de 2020, depois de ter sido encomendada pela Hillsong Global.

A ex-funcionária relatou que seu primeiro ato sexual com Boagard em seu carro não foi consensual, mas que ele teria a forçado mesmo quando ela recusou.

Depois disso, os líderes da Hillsong ficaram sabendo do relacionamento anterior ao papel de liderança de Boagard, mas acreditavam que teria sido consensual.

O relatório foi apresentado a George Aghajanian, gerente geral e diretor da Hillsong Church Australia e suas entidades internacionais, em 11 de janeiro de 2021 e mostra que a Hillsong Church Australia soube do caso sexual entre Bogard e o membro da equipe júnior no segundo semestre de 2014.

Além disso, o relacionamento teria começado em setembro de 2013 e continuou até o início de janeiro de 2014.

“Na época, a Igreja não realizou nenhuma investigação significativa sobre os detalhes ou circunstâncias do caso, e ninguém com treinamento adequado foi designado para investigar o assunto”, observaram os investigadores.

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