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Europeus acreditam que religião faz mais mal do que bem

Pesquisa aponta que geração mais nova é mais aberta a acreditar no Céu.

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Igreja em Hamburgo, Alemanha (Foto: Niklas Ohlrogge/Unsplash)

A Pesquisa Global de Religião Ipsos 2023 apontou como as pessoas veem a religião em 26 países do mundo mostra que os europeus confiam menos na religião do que a média global. A pesquisa revelou uma tendência entre a geração mais jovem (nascida após 1997): eles oram e frequentam serviços religiosos mais do que seus avós.

De acordo com Evangelical Focus, em termos gerais a pesquisa mostra que os europeus tendem a não acreditar na existência de espíritos sobrenaturais, inferno ou diabo. A Bélgica é claramente o lugar onde os entrevistados mostraram mais ceticismo: apenas 16% acreditam no inferno e 18% na existência do diabo.

Além disso, quando questionados sobre o paraíso, a crença cresce alguns pontos. Mais de 40% dos alemães, italianos e suecos afirmam que o paraíso existe. Na Europa, a Geração Z (com idade inferior a 26 anos) é mais aberta a acreditar no paraíso do que a geração dos Baby Boomers.

Nesse sentido, essa mudança de tendência é claramente observada (+20%) na Suécia, Hungria, França, Grã-Bretanha, Bélgica e Alemanha. Essa grande diferença entre os mais jovens e os mais velhos da sociedade também é observada quando a pergunta é sobre a existência de espíritos sobrenaturais e inferno.

Sendo assim, a pesquisa também perguntou por que as pessoas acreditam em Deus. A necessidade de confiar no divino para superar crises como doenças, conflitos ou desastres foi classificada como a mais alta. A maioria concordou na Itália e na Polônia (76%) e menos na Bélgica e na Suécia (56-58%).

Assim, Italianos, poloneses e holandeses foram os que mais concordaram (mais de 75%) com a frase: “acreditar em Deus ou forças superiores dá sentido à minha vida”. Alemanha, Bélgica e Suécia ficaram no lado inferior, mas ainda viram uma maioria dos que acreditam concordando (cerca de 60%).

Por fim, todas as nações europeias estão abaixo da média (54%) quando questionadas se “práticas religiosas são um fator importante na vida moral dos cidadãos do meu país”. Até 70% dos entrevistados na Suécia pensam que “a religião faz mais mal do que bem”. A maioria também vê assim na Grã-Bretanha (66%), Bélgica (65%), Holanda (64%) e França (62%).

Finalmente, apenas Hungria e Polônia parecem ser mais positivas sobre o papel da religião na sociedade. Na Itália (34%) e Espanha (29%) são os países europeus onde mais pessoas concordam com a ideia de que “minha religião me define como pessoa”. Essa identificação é menor na Alemanha (24%) e Hungria (15%).

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