Estudo aponta que adolescentes britânicos têm uma visão positiva de Jesus

O estudo global Open Generation da Barna Group sugere que adolescentes britânicos têm uma abertura em relação a Jesus, enquanto uma parcela significativa está interessada em aprender sobre o cristianismo.  A pesquisa entrevistou 1.000 adolescentes do Reino Unido, entre 13 e 17 anos.

Nesse sentido, 34% dos adolescentes do Reino Unido afirmou que Jesus oferece esperança e se importa com as pessoas. Pouco mais de um quarto disse que ele é confiável (24%) e generoso (23%). Mais de um terço (37%) tem algum nível de motivação para aprender mais sobre as Escrituras, enquanto quase metade (43%) acredita que Jesus foi crucificado.

Segundo Christian Today, entre aqueles que se identificaram como cristãos comprometidos, 52% disseram que se preocupam profundamente com a injustiça, mas têm dúvidas sobre o papel da igreja e de seus líderes na justiça. Apesar das atitudes positivas em relação a Jesus, apenas 13% acreditam que Ele ainda está ativo no mundo hoje.

“Os dados deste relatório revelam que os adolescentes no Reino Unido estão em uma temporada formativa e precária da vida. É encorajador ver que eles estão abertos a Jesus, mostram interesse em aprender mais sobre a Bíblia e estão motivados para abordar a injustiça no mundo”, disse David Kinnaman, CEO do Barna Group.

Além disso, a pesquisa descobriu que mais da metade dos adolescentes britânicos são “orientados para a justiça” (54%), mas falta confiança e compromisso para agir. Kinnaman falou sobre a falta de confiança dos adolescentes britânicos em sua capacidade de fazer um impacto e sua incerteza sobre o papel da igreja cristã no combate à injustiça.

“Nosso objetivo com este estudo é ajudar as igrejas e líderes cristãos no Reino Unido a engajar, discipular e apoiar essa geração ascendente que está entrando na vida adulta”, disse ele.

Por fim, Phil Simpson, líder de desenvolvimento juvenil do Alpha UK, disse que o desafio para as igrejas do Reino Unido e aqueles que trabalham com jovens “é que essas perspectivas são principalmente passadas”.

“A igreja precisa ajudá-los a começar a ver Jesus como alguém que está vivo, alguém que pode ser encontrado e alguém que está ativo no mundo em 2023”, concluiu.