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Escola em Porto Alegre usa linguagem neutra e gera críticas

Mãe acionou o vereador Jessé Sangalli (Cidadania) para solicitar um pedido de providência.

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Linguagem neutra
Linguagem neutra (Foto: Reprodução/Facebook)

Um novo episódio sobre a linguagem neutra aconteceu em uma escola municipal de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Uma mãe criticou, e pediu a um vereador para que a prefeitura tomasse providências, depois que os estudantes receberam tarefas usando os termos “alunes” e “alunx”.

Esses termos são conhecidos como “linguagem neutra”, ou “não-binária”, uma tentativa dos ativistas LGBTQIA+ de inserir a ideologia de gênero na sociedade, ou seja, que acredita que meninos e meninas não se baseiam no sexo biológico, mas em uma construção social.

O caso aconteceu em julho, quando um aluno do sexto ano recebeu pelo menos três tarefas dos professores de História e Geografia tratando os alunos com a linguagem de gênero. A mãe, incomodada com a situação, foi primeiramente conversar com a direção da escola.

Em seguida, as atividades vieram da mesma forma, ela então marcou uma reunião com os professores, e eles conversaram sobre seus pontos de vista. Na ocasião, os docentes disseram que a linguagem era inclusiva e que as crianças precisam aprender sobre isso, disse a mãe em entrevista ao GaúchaZH.

Pedido de providência: Secretaria de Educação responde

Depois do ocorrido, a mãe acionou o vereador Jessé Sangalli (Cidadania) que encaminhou no dia 14 de julho, um pedido de providência à Prefeitura de Porto Alegre. A Secretaria Municipal de Educação (Smed) respondeu a solicitação no dia 27 do mesmo mês.

No comunicado, a Smed explicou que a linguagem neutra foi usada na intenção de ser inclusiva, mas que é preciso trabalhar as normas gramaticais e ortográficas de acordo com o padrão culto da Língua Portuguesa, e a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 2016.

Em uma conversa com o jornal gaúcho, a secretária de Educação, Janaina Audino, salientou que todas as escolas da rede municipal de ensino de Porto Alegre deve utilizar a regra padrão da nossa língua ao se dirigirem aos estudantes, bem como ao montar os materiais didáticos.

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