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Em ato pela democracia, Brasileiros levam bandeiras em apoio a Israel

Milhares de brasileiros manifestam apoio a Bolsonaro em São Paulo, durante comício pacífico.

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Apoiadores de Jair Bolsonaro durante comício pacífico em São Paulo (Foto: Reprodução/AP)

Milhares de brasileiros inundaram as ruas de São Paulo no domingo em um ato de apoio a Jair Bolsonaro. O ex-presidente, que está enfrentando acusações de ter tramado um golpe para se manter no poder, carregava uma bandeira de Israel. Vestidos com as cores verde e amarelo da bandeira do Brasil, uma multidão imensa de apoiadores de Bolsonaro lotou a Avenida Paulista.

Apoio a Liberdade

Assim, Bolsonaro chegou brandindo a bandeira israelense, rejeitando os comentários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou o ataque de Israel ao Holocausto. Além disso, várias bandeiras de Israel podiam ser vistas proeminentemente na multidão reunida para o comício.

Enquanto o ex-presidente é investigado pela polícia federal por seu suposto papel nos ataques de 8 de janeiro de 2023 em Brasília, ele busca mostrar que sua base é resiliente. Bolsonaro instou seus apoiadores a comparecerem a um “comício pacífico em defesa do Estado democrático de direito”. Assim, ele pede que as pessoas ainda presas injustamente por esses incidentes sejam libertadas.

Desse modo, seis quarteirões da Avenida Paulista foram preenchidos com apoiadores de Bolsonaro. Muitos deles dizendo que ele está sendo perseguido pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil. Eles também afirmam que o presidente Lula ganhou injustamente sua estreita vitória na eleição de 2022.

Repúdio a fala de Lula

Nesse sentido, em uma visita a Addis Abeba para participar da Cúpula da União Africana na semana passada, Lula disse aos repórteres que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza não é uma guerra, é um genocídio”. Seus comentários geraram repúdio de muitos brasileiros, que expressaram sua reprovação nas redes sociais e nas ruas, durante o ato.

“Não é uma guerra de soldados contra soldados. É uma guerra entre um exército altamente preparado e mulheres e crianças”, afirmou o político de esquerda.

Sendo assim, após os comentários de Lula, o Ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, filho de sobreviventes do Holocausto, convocou o embaixador brasileiro, Frederico Meyer, ao memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém. Ele então afirmou que Israel “não esquecerá e não perdoará” os comentários de Lula, usando uma frase que os israelenses frequentemente reservam para os horrores do próprio Holocausto.

Segundo The Times of Israel, Lula recebeu apoio de seus colegas colombianos e bolivianos. Em protesto ao ataque de Israel à Gaza, a Bolívia rompeu laços com Israel em outubro, e Colômbia e Chile retiraram seus embaixadores. Enquanto Lula inicialmente descreveu o ataque do Hamas em 7 de outubro como “terrorista”, ele desde então se tornou vocalmente crítico da resposta de Israel.

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