igreja perseguida
Crianças cristãs sofrem com perseguição em Bangladesh
Bullying e discriminação violenta fazem parte da vivência de muitas crianças cristãs no país.
Uma criança cristã, que chamaremos de Bijli, está fazendo um desenho no chão do pátio da escola. Ela se autorretrata, em seguida, desenha outras crianças brincando com ela, uma amiga está segurando a sua mão, todas têm grandes sorrisos e estão felizes.
Realidade somente na sua imaginação, pois na verdade as outras crianças estão no parquinho, e ela está sozinha, somente desejando ser aceita por seus colegas, mas as meninas estão olhando pra ela e cochichando, rapidamente vão em sua direção, ela procura o professor com os olhos, mas já é tarde.
Uma das garotas pergunta o que ela está fazendo, “eu acabei de desenhar”, responde Bijli inocentemente, com medo. Outra garota pisa no desenho e estraga os sorrisos que estavam nele. “Minha mãe disse que sua família é infiel”, disse outra menina.
“Não somos infiés!”, diz ela chorando. “Você quer dizer que minha mãe é mentirosa?”, retrucou. Bijli é empurrada para o chão junto com seu desenho e as garotas fogem dando risada. Ali no chão ela chora entristecida.
Desprezo aos seguidores de Cristo
No vilarejo de 50 casas, a família de Bijli é uma das poucas que reconhecem a Cristo como seu salvador em Bangladesh. Seu avô foi treinado biblicamente pela Portas Abertas e hoje ele é um dos líderes da igreja. O pai da menina, chamaremos de Badol, sabia que não seria fácil seguir a Jesus no país.
Ao deixar a fé cristã muçulmana tradicional, eles enfrentaram muitos desafios. Badol temia que os aldeões muçulmanos não quisessem fazer nada com ele, e ele acertou, infelizmente ninguém nem fala com a família ou se interage com eles.
O mais difícil desse isolamento por causa da religião é que a menina Bjli de 10 anos sofre todos os dias na escola, sendo atacada constantemente, sua mãe disse que ela chega chorando em casa, pois ninguém quer brincar com ela e a empurram.
Celebração de Natal
Em 2019 parceiros da Portas Abertas organizaram um Natal para Bijli e sua família, para que eles se sentissem acolhidos, assim puderam ver que são importantes e não estão esquecidos. Ao todo 100 famílias foram acolhidas na celebração onde puderam louvar a Jesus sem medo da perseguição.
A família de Bijli não participa das festas da aldeia, pois não são convidados, são discriminados pelos demais. Infelizmente neste ano de 2020 eles não vão ter festa de Natal por causa da pandemia, mas celebraram o nascimento de Jesus dentro de casa, por serem cristãos a família não é socorrida nem pelo governo.
Pedimos que orem pelos cristãos de Bangladesh, pois assim como a família de Bijli é perseguida e descriminada, muitas outras passam por situações difíceis.
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