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Bolsonaro critica passaporte da vacina e pede liberdade de culto

Alguns governos chegaram a proibir entrada em cerimônias e até matrículas escolares sem o comprovante da vacina.

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Jair Bolsonaro
Presidente da República, Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Nesta quinta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o passaporte da vacina contra Covid-19 que já foi implantado em algumas cidades brasileiras, incluindo a cidade do Rio de Janeiro.

Em contrapartida, ele defendeu a liberdade de culto. A declaração aconteceu durante uma cerimônia para anunciar obras no metrô da capital mineira, em Belo Horizonte, e o desenvolvimento de um Centro Nacional de Vacinas.

Bolsonaro disse que é preciso “lutar” para que os direitos do artigo 5º da Constituição Federal – que fala sobre a liberdade – sejam garantidos ao povo brasileiro, no entanto, ele não citou nenhum governo.

“Cada vez mais lutamos por meritocracia. Isso não parece, mas é óbvio. Respeitar o direito de ir e vir, o direito ao trabalho e à liberdade de culto, não aceitar o passaporte da Covid-19. Nós conseguimos a vacina para todos os brasileiros que acharem que devem se vacinar. Nós respeitamos o direito daqueles que porventura não querem se vacinar. Não se pode admitir na ponta da linha, como vemos hoje em mais de 200 municípios, prefeitos baixando decretos proibindo matrículas em escola de criança que porventura não foram vacinadas”, afirmou.

Obrigação da vacina

No início desta semana, o governo de Pernambuco emitiu um decreto que exige que os fiéis que vão participar em cerimónias com mais de 300 pessoas apresentem testes negativos de Covi-19 ou comprovante de vacinação completa.

No Rio de Janeiro, a exigência do passaporte da vacina virou caso de justiça, quando dois desembargadores barraram a medida e em seguida o presidente do STF, Luiz Fux, restabeleceu a medida.

O secretário estadual de Educação no Espírito Santo, Vitor de Ângelo, disse que o governo está avaliando exigir o documento que comprova a vacinação para realizar a matrícula escolar, no caso dos estudantes que estão na lista para vacinação, de acordo com o R7.

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