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Bispos anglicanos fazem alerta contra mudanças na doutrina do casamento

Bispos criam documento para pedir a preservação da doutrina do casamento entre homem e mulher.

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Casamento (Foto: Reprodução/Pexels)

Com relação ao recorrente debate na Igreja da Inglaterra sobre a permissão de bênçãos para casais do mesmo sexo, bispos advertiram que os ensinamentos da Bíblia sobre o casamento “não podem ser postos de lado”, argumentando que a procriação é “central” para o caráter do casamento, e que as diferenças sexuais e biológicas são importantes.

Desta forma, 24  bispos publicaram um documento explicando porque acreditam que qualquer mudança na doutrina do casamento como uma união vitalícia entre um homem e uma mulher “desfaz a história bíblica da salvação” e “corre o risco de minar sua compreensão da natureza da Igreja”.

Além disso, o documento conta com contribuições do Bispo de Coventry, Christopher Cocksworth, do Bispo de Sheffield, Pete Wilcox, do Bispo de Lancaster, Jill Duff, e do Bispo de Fulham, Jonathan Baker, que fornece supervisão episcopal alternativa nas Dioceses de Londres e Southwark.

De acordo com Christian Today, os bispos argumentam que a Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse, ensina consistentemente o casamento heterossexual. Assim, eles escrevem que o santo matrimônio é uma “testemunha” do Evangelho que “precisa ser preservada”.

“As antropologias modernas podem sugerir que a diferença sexual e a biologia são irrelevantes. No entanto, a fé cristã sempre insistiu que a Criação, ainda que caída, mantém a bondade em sua essência. No relato de Gênesis, a diferença sexual faz parte da Criação e não da Queda, e por isso nos relacionamos com Deus e com uns aos outros nestas duas formas, como macho e fêmea”, apontam.

Desse modo, eles afirmam que o casamento como a união do homem e da mulher testemunha não a natureza acidental ou arbitrária da criação de Deus, mas a sua bondade. Ele declaram o casamento entre homem e mulher como “uma afirmação simbólica intrínseca à natureza da Igreja” e “um sinal sacramental de algo maior do que ela mesma”.

“Essa significação depende em grau significativo da diferença sexual. Todo casamento é, portanto, uma proclamação do evangelho. Ele dá testemunho de Deus, nosso Criador e Redentor; da natureza, dos propósitos e do amor de Deus”

Por fim, o documento faz um chamado para preservar a doutrina atual, afirmando que qualquer mudança na doutrina do casamento como uma união entre um homem e uma mulher  correria o risco de minar a compreensão da natureza da Igreja como ela deriva da Escritura e nos é dada como um sinal revelador.

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