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Bispo argentino defendido pelo Papa é condenado à prisão por abuso sexual

Rede de sobreviventes de Abuso Eclesiástico na Argentina critica resposta da Igreja Católica.

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Papa Francisco e o bispo Gustavo Zanchetta
Papa Francisco e o bispo Gustavo Zanchetta (Foto: Divulgação/Vatican Media)

O bispo na Argentina, Gustavo Zanchetta, que anteriormente foi defendido pelo Papa Francisco em meio a alegações de abuso sexual e nomeado para um cargo no Vaticano, foi recentemente condenado à prisão.

Na na sexta-feira, o bispo de 57 anos, foi condenado pelo tribunal argentino a quatro anos e meio de prisão por “abuso sexual simples, contínuo e agravado”.

Segundo The Christian Post, Zanchetta, que atuou como bispo de Orán de 2013 a 2017, foi acusado em uma queixa formal por cinco padres em 2016 de ter cometido abuso sexual no Seminário São João XXIII.

Em 2019, um jornal argentino noticiou as queixas sobre a conduta de Zanchetta, que também incluía alegações de má conduta financeira. O Papa Francisco havia inicialmente defendido Zanchetta, lhe oferecendo um cargo em um escritório na Cidade do Vaticano.

Carlos Lombardi, da Rede de Sobreviventes de Abuso Eclesiástico na Argentina, que ajudou a representar as vítimas, disse que a sentença de Zanchetta foi “um forte golpe” para o papa devido à “defesa pública que ele fez neste caso”. Além disso, em um comunicado a Rede de Sobreviventes criticou a resposta da Igreja Católica aos abusos.

“Para nós, este é outro exemplo de como as hierarquias escolherão proteger uns aos outros e sua instituição em primeiro lugar e o farão às custas dos vulneráveis”, disse.

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