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Ativista gay pede inquérito público contra ensino evangélico sobre sexualidade

Ativista ligada promove campanha na Igreja da Inglaterra contra ensino evangélico.

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Grupo LGBT
Militantes LGBT (Foto: Reprodução/Pexels)

Uma campanha LGBT na Igreja da Inglaterra está sendo realizada por Jayne Ozanne, que pede uma investigação pública sobre o ensino evangélico feito em relação a sexualidade.

Em um artigo, ela afirmou que os ensinamentos da igreja cristã ortodoxa sobre a sexualidade é uma questão que deve ser objeto de inquérito público com semelhança ao inquérito sobre o abuso sexual de crianças.

Ela disse que as pessoas LGBT são prejudicadas quando a igreja prega que ter um relacionamento íntimo com alguém do mesmo sexo é algo “errado e pecaminoso”, ela chamou os líderes da igreja e bispos que toleram esse tipo de ensino de culpados de uma grosseira negligência.

“Não se engane, Igreja da Inglaterra, esse tipo de ensino é errado, prejudicial, perigoso e deve ser interrompido. O que vai ser necessário? Outro jovem decidindo tirar a própria vida? Outro conjunto de estatísticas e relatórios que dizem o que você já sabe, mas se recusa a admitir, que você não pode tentar apaziguar todos os lados neste debate?”, escreveu Ozzanne

“É por isso que eu acredito que finalmente chegou a hora de pedir uma investigação independente sobre as práticas e retóricas nocivas a que as pessoas LGBT + estão sendo submetidas em nossa sociedade, e por certos grupos religiosos em particular”, continuou ela;

“Ele precisa ser liderado por um grupo inteligência sobre cultura que possa ouvir as evidências do trauma que as pessoas passaram, e continuam a passar, por aqueles em posições de influência e autoridade sobre elas”, afirmou.

Ozzanne se posicionou semana passada em resposta a um vídeo lançado pelo Conselho Evangélico da Igreja da Inglaterra, fruto de um projeto chamado Viver em Amor e Fé, o nome do vídeo é “Beautiful Story”, ele explora as perspectivas da sexualidade cristã e apresenta testemunhos de cristãos celibatários.

Ela se referiu ao vídeo como “uma prova de 30 minutos que expõe claramente o ensino prejudicial ao qual muitas igrejas evangélicas estão submetendo suas congregações – incluindo seus fiéis LGBT +”.

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