Apostasia: Priscila Alcântara participa de Carnaval na Bahia

A cantora Priscilla Alcântara, que deixou a música gospel para se dedicar ao meio secular, participou do Carnaval pela primeira vez em Salvador, Bahia, ao lado de Ivete Sangalo. A ex-apresentadora infantil do SBT cantou a música “Eva” e se disse feliz com a sua participação. Em uma entrevista para o portal UOL, Priscilla já havia revelado que não gostava do Carnaval, mas agora “ama” a festa.

“Antes, não gostava. Agora, amo”, disse Priscilla Alcântara. “Fui apresentada ao Carnaval pelas melhores pessoas: Sabrina Sato e Ivete Sangalo, as rainhas do Carnaval. Como não gostar do Carnaval agora? E adoro festa, dançar, música. Essa é a alegria que a gente vive e sente no Carnaval.”

Apesar da opinião favorável da cantora, muitos evangélicos repudiam o Carnaval, entre outros motivos, pela promoção da promiscuidade e abuso de drogas. No entanto, Priscilla defendeu a realização do Carnaval em meio à pandemia, dizendo que “a gente merece dar uma curtida”.

“Vou estar no trio com Veveta e durante todos os dias de Carnaval em Salvador. Devo ir para o Rio também, porque é um momento muito divertido. A gente sofreu tanto nesses últimos anos, a gente merece dar uma curtida, né?”, disse ela.

A participação de Priscilla Alcântara no Carnaval gerou polêmica e dividiu opiniões nas redes sociais. Enquanto alguns a criticaram por ter abandonado a música gospel e participar de uma festa considerada por muitos como imoral, outros a apoiaram por sua liberdade de escolha e por sua capacidade de levar a mensagem de amor e respeito a diferentes públicos.

Pecado

Apontada como uma celebração pagã e pecaminosa, o carnaval tem atraído ex-evangélicos. Para os cristãos verdadeiros, a celebração é vista como uma forma de promover a imoralidade, a promiscuidade e o uso de drogas.

A associação da festa com a cultura pagã deveria ser um dos impedimentos para aqueles que querem participar. A origem do Carnaval remonta à antiguidade, quando era uma celebração pagã de fertilidade e renovação, que era marcada por excessos e práticas imorais.

Outro ponto levantado pelos evangélicos é que a celebração é uma afronta à santidade e ao respeito devido ao corpo, que é um templo do Espírito Santo. A exposição excessiva da pele, as fantasias vulgares e o incentivo à sensualidade são vistos como comportamentos incompatíveis com a moral cristã.

Em resumo, os evangélicos veem o Carnaval como uma celebração que promove o pecado e a imoralidade, que vai contra os valores cristãos e que não honra a santidade e o respeito que devem ser dados ao corpo humano.