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Ao celebrar genocida, ditador comunista ameaça quem tentar separar Taiwan da China

As relações entre China e Taiwan permanecem um dos pontos mais voláteis na geopolítica global.

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Xi Jinping
Xi Jinping (Foto: Reprodução/YouTube)

Durante as celebrações do 130º aniversário do nascimento do ex-líder chinês Mao Zedong, conhecido por ter promovido um genocídio no país para implantação do comunismo, o ditador chinês, Xi Jinping, declarou nesta terça-feira (26) que é dever do país “impedir resolutamente que alguém separe Taiwan da China de qualquer forma”, conforme relatado pela agência de notícias estatal Xinhua.

Xi Jinping enfatizou sua visão durante uma reunião com membros do Partido Comunista da China (PCCh), afirmando que “a pátria mãe deve ser reunificada e inevitavelmente será reunificada”. Ele ressaltou a necessidade não apenas de coibir movimentos separatistas, mas também de fortalecer a integração entre os dois lados e promover o desenvolvimento pacífico das relações através do Estreito de Taiwan.

Pequim argumenta que a ilha deve ser “unificada” com o continente chinês, inclusive pela força, se necessário. No entanto, as autoridades taiwanesas rejeitam categoricamente essas reivindicações territoriais. Nos últimos anos, a região tem testemunhado um aumento nas atividades militares chinesas ao seu redor, incluindo voos de caças, bombardeiros e navios de guerra chineses.

Além disso, Xi Jinping fez essas declarações em um contexto eleitoral em Taiwan, onde as relações com a China são um ponto sensível. As eleições presidenciais estão marcadas para 13 de janeiro, e os candidatos divergem em suas abordagens em relação à China. O favorito, Lai Ching-te, enfrenta acusações do governo chinês de ser um separatista perigoso, enquanto o partido de oposição Kuomintang (KMT) busca uma abordagem mais amena.

Essas declarações de Xi Jinping ocorrem em meio a crescentes tensões na região e ao aumento das atividades militares chinesas em torno de Taiwan. A ilha, por sua vez, tem buscado fortalecer suas capacidades de defesa, como evidenciado pelo recente lançamento do primeiro submarino de produção local.

Estima-se que o líder comunista Mao Zedong, também conhecido como Mao Tsé-tung, tenha provocado a morte de 45 a 70 milhões de pessoas na China e Tibete.

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