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Alexandre de Moraes determina buscas contra general Mauro César Cid

General está sendo acusado de negociar joias nos Estados Unidos.

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O tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid e o pai, o general do Exército Mauro Cesar Lorena Cid (Foto: Reprodução/PR/Alesp)

Agentes da Polícia Federal (PF) estão conduzindo buscas nesta sexta-feira (11) como parte de uma operação que investiga uma suposta tentativa, envolvendo militares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, de comercializar ilegalmente presentes oferecidos ao governo por delegações estrangeiras.

Os mandados de busca e apreensão foram executados em diferentes localidades: Brasília, São Paulo e Niterói (RJ). Essas ações foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, no contexto do inquérito que busca esclarecer as atividades de uma suposta milícia digital que estaria agindo contra os princípios democráticos.

Denominada de “Operação Lucas 12:2”, a ação faz referência ao versículo bíblico que preconiza: “Porque não há coisa encoberta que não haja de manifestar-se, nem coisa escondida que não haja de saber-se.”

O ministro da Justiça, Flávio Dino, expressou sua opinião sobre a operação, destacando a relevância das investigações sobre a alegada compra e venda de joias como um possível meio de corrupção e lavagem de dinheiro. Dino afirmou em uma rede social: “Muitos consideram isso um crime ‘invisível’, que permanecerá oculto para sempre. Portanto, é crucial investigar sempre que houver indícios de irregularidades.”

Um dos protagonistas sob investigação é o general do Exército Mauro César Lorena Cid, que compartilhou a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) com Jair Bolsonaro durante a década de 1970. Enquanto Bolsonaro era presidente, o general ocupou um cargo em Miami vinculado à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).

O general Cid está sendo acusado de ser o responsável pela negociação das joias e outros bens nos Estados Unidos, além de supostamente ter recebido valores em sua conta bancária.

A Polícia Federal brasileira já formalizou um pedido de cooperação internacional com as autoridades dos Estados Unidos visando a quebra do sigilo bancário dessa conta.

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