A sanguessuga nunca está satisfeita

“A sanguessuga tem duas bocas que dizem: ‘Mais, mais!’. Há três coisas que nunca se satisfazem, ou melhor, quatro que nunca dizem: ‘É suficiente!’: a sepultura,  o ventre estéril,  o deserto sedento e o fogo abrasador.” (Provérbios 30:15,16)

Os sábios sempre usam a Criação para explicar e conceituar questões da vida. A sanguessuga, nesse caso, como os quatro outros exemplos, falam da insatisfação.

Insatisfação não é inconformidade. Não precisamos nos conformar com nossa situação para estarmos satisfeitos. É possível ser inconformado e ser satisfeito e contente.

A insatisfação é a carência da suficiência. Nunca é o bastante, nunca é o suficiente.

O insatisfeito nunca é contente, porque trabalha seu contentamento a partir daquilo que lhe falta, sempre com uma perspectiva de escassez.

Para o insatisfeito, o que vai lhe dar prazer é aquilo que ele ainda não possui.

A vida é pesada para o insatisfeito porque ele está sempre precisando de algo para lhe satisfazer.

Não tem problema desejar algo a mais, o problema é desejar algo a mais por causa de um sentimento de falta.

Uma carência nunca pode ser satisfeita, apenas uma necessidade.

A vontade do Pai é mais do que suficiente para nós.

Jesus falou para seus discípulos que sua comida (aquilo que é a coisa mais necessária para sua subsistência) era fazer a vontade do Pai.

Insatisfação é um pecado que ataca diretamente nossa relação com um Pai que conhece todas as nossas necessidades, mas nunca resolverá nossas insatisfações.