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23.000 marcham em Madri em defesa da vida

Cidadãos pró-vida tomam rua em Madri em marcha “Sim para Vida”.

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Marcha Sim à Vida em Madri, Espanha, 12 de março de 2023. (Foto: Reprodução/El Debate)

No dia 12 de março, muitos espanhóis expressaram sua posição pró-vida na marcha “Yes to Life!” (Sim para Vida!), apesar da lei liberal do aborto e de um contexto político com pouco debate.

Nesse sentido, a mais nova lei do aborto, que permite aos adolescentes de 16 anos terminem a gravidez sem permissão dos pais, foi aprovada pelo parlamento em 2022 e ajudou a reavivar a voz daqueles que defendem a vida dos nascituros.

Além disso, em janeiro a sugestão em Castilla y León, uma região de governo conservador, de que as mães poderiam ter a sugestão de ouvir o batimento cardíaco da criança antes de tomar uma decisão final sobre suas gravidezes também causou uma controvérsia nacional.

Sendo assim, milhares de cidadãos pró-vida tomaram a rua em Madri apenas dias após as marchas feministas de 8 de março, nas quais a demanda por mais direitos reprodutivos para as mulheres foi muito mencionada.

Desta forma, a marcha pela vida no domingo reuniu 23.000 pessoas, segundo a polícia, e foi organizada por uma federação de 500 associações pró-vida para “mostrar a grandeza da cultura da vida”, que é “generosa, acolhedora, construtiva, alegre, que cura feridas e que não desiste”.

De acordo com Evangelical Focus, a cor verde dos balões e das roupas expressou a “esperança” dos participantes. Em clima de festa, muitos seguraram cartazes que diziam “A vida é um presente”, “Ouça meu batimento cardíaco – ele lhe diz que estou vivo” ou “Os direitos humanos começam no ventre da mãe”.

“Dizemos um forte ‘sim à vida’, que é urgentemente necessário para os mais inocentes e fracos, cuja vida é considerada um direito a ser retirado, para as mães que precisam de ajuda na gravidez, para aquelas que precisam de cuidados especiais em qualquer momento de suas vidas, para todos”, disse a presidente da organização, Alicia Latorre.

Além disso, o encontro também serviu para se opor à lei espanhola de eutanásia de 2020, pedindo ao governo que ofereça melhores soluções aos pacientes que sofrem de doenças de longo prazo.

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