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sociedade

Quase 30% das mulheres que praticaram um aborto frequentavam uma igreja

Os números mostram que é necessário falar mais sobre o tema nas igrejas.

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Aborto
Embrião abortado (Foto: Direitos Reservados/Deposiphotos)

Segundo uma pesquisa realizada pelo Invisible College para o Benditas Blog, quase 30% das mulheres cristãs que praticaram um aborto frequentavam a igreja quando decidiram interromper a gestão.

O estudo inédito realizado com mulheres cristãs brasileiras e de países de fala portuguesa mostra como este público pensa sobre temas relacionados à sexualidade.

Os dados apresentados mostram que 95,87% das entrevistadas nunca provocaram o aborto, outros 4,73% confessaram que sim. Destes, 29,73% praticaram aborto sendo membro de uma igreja.

Os números mostram que é necessário falar mais sobre o tema e direcionar as mulheres para o que a religião pensa sobre este assunto.

“É possível abordar o tema do aborto sob diversos aspectos. Em minha opinião, as pessoas precisam saber e ver o que de fato é um aborto, como ocorre, quais os procedimentos”, diz Isabel Lisboa.

Ativista pró-vida, Isabel, 24 anos, tem usado as redes sociais para falar sobre temas como este, incluindo alertando sobre como é de fato que a interrupção da gravidez alimenta uma indústria cada vez mais rica enquanto mata bebês no ventre de suas mães.

“É preciso conhecer a indústria sórdida que está por trás da indústria abortista, que comercializa órgãos de fetos humanos para indústria farmacêutica e cosmética”, diz ela citando também outros aspectos que envolvem a defesa do aborto, como  a relação entre satanismo e clínicas legalizadas como a Parent Planethood, a principal do segmento nos EUA.

Sobre as cristãs que praticaram aborto mesmo sendo membros de igrejas, Isabel lamenta a decisão e fala sobre a crise de fé cada vez mais presente na sociedade e da falta de informações.

“Acredito que essas pessoas que abortaram e estão dentro da Igreja muito provavelmente receberam uma péssima formação, e não têm noção nenhuma do que verdadeiramente é o cristianismo”.

Isabel estuda sobre o assunto, da mesma forma que se debruça nos livros feministas para poder usar seus canais nas redes sociais para mostrar que cristianismo e feminismo são antagônicos.

Quem segue a jovem estudante de letras já percebeu que ela traz conteúdos ricos em informações e com posicionamento conservador bastante marcado.

“Minha maior motivação é constatar a enorme quantidade de jovens, inclusive dentro das igrejas, concordando com o abortamento. Ver essa situação me incomodou de tal forma que não pude deixar de me posicionar e levar meu conhecimento ao máximo de pessoas possível”, declara.

Isabel entende também que os cristãos precisam lutar contra a ideia de interrupção da gravidez. “Concordar com o aborto é permitir que o demônio controle nosso mundo. E nós, cristãos, estamos neste mundo exatamente para combater tudo que há de ruim e perverso. Como eu já afirmei, é tremendo o número de profissionais abortistas vinculados ao satanismo, e esse é o maior indício que temos do quanto é imperativo lutar contra o aborto, em qualquer circunstância que for”.

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