igreja perseguida
Tribunal nega pedido de menino punido por camiseta “só existe dois gêneros”
Escola proíbe estudante de 12 anos de usar camisetas que expressem suas crenças, afirmando que ele ofendia “estudantes de uma classe protegida”.
Um estudante do ensino fundamental de Massachusetts, nos Estados Unidos, que processou sua escola e sua cidade após ser enviado para casa por usar uma camiseta com a mensagem “Existem apenas dois gêneros”, enfrentou um obstáculo em sua tentativa de expressar suas opiniões no campus escolar.
De acordo com Daily Wire, na quarta-feira, o Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito de Massachusetts, em Boston, negou o pedido dos advogados de Liam Morrison de suspender a proibição da escola de impedi-lo de expressar suas opiniões sobre gênero antes que uma decisão final fosse tomada pelo tribunal.
“Estávamos pedindo uma ordem imediata para que ele pudesse se expressar pelo resto do ano letivo. Liam está processando pelo direito de fazer o que todos os outros estudantes em sua escola atualmente têm o direito de fazer, que é expressar respeitosamente sua própria opinião sobre um assunto de enorme interesse público”, afirmou o conselheiro jurídico da Alliance Defending Freedom (ADF), Logan Spena.
Nesse sentido, Morrison, de 12 anos, informou ao Conselho Escolar de Middleborough no final de abril que seu pai teve que buscá-lo na John T. Nichols Jr. Middle School em 21 de março porque ele se recusou a trocar de camiseta. Ele contou que foi levado para conversar com dois adultos e quando se recusou a trocar de camiseta, seu pai foi chamado na escola.
“Me disseram que minha camiseta estava atingindo uma classe protegida. Quem é essa classe protegida? Os sentimentos deles são mais importantes do que meus direitos? Eu não reclamo quando vejo bandeiras do orgulho e pôsteres de diversidade pendurados pela escola. Sabe por quê? Porque os outros têm o direito de suas crenças assim como eu tenho”, disse ele.
Desse modo, em um e-mail, a superintendente das Escolas Públicas de Middleborough, Carolyn Lyons, afirmou que Liam violou o código de vestimenta da escola porque o conteúdo da camiseta de Liam “visava estudantes de uma classe protegida, nomeadamente na área de identidade de gênero”.
Sendo assim, Liam voltou à escola usando outra camiseta que dizia “Existem gêneros censurados”, mas o pessoal escolar disse a ele para remover também essa camiseta. Spena apontou que isso fere os direitos de Liam de se expressar como outros estudantes fazem.
“Liam não está pedindo para literalmente usar o que quiser, mas está pedindo para fazer o que outros estudantes já têm permissão para fazer, que é expressar sua opinião sobre esse tópico de maneira não disruptiva. Independentemente do que você pensa sobre a questão de gênero, é bastante notável que uma escola possa punir um estudante por protestar contra a censura nos Estados Unidos hoje”, concluiu.
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