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Tribunal europeu rejeita contestação contra remoção de crianças de pais cristãos na Noruega
Pais foram acusados por disciplinar filhos e acabaram fugindo do país.
Uma agência de serviços infantis da Noruega teria retirado várias crianças de seus pais cristãos, como no caso da família Bodnarius que em 2015 cinco crianças, incluindo um bebe de 3 meses foram tiradas de seus pais. O Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) teria rejeitado a ação judicial contra essa agência.
Ruth e Marius Bodnarius, foram acusados pelas autoridades de castigarem seus filhos com surras, o que é ilegal na Noruega. Depois do ocorrido descobriu que as autoridades da comunidade onde a família residia acreditava que as crenças cristãs da família poderiam “prejudicar o desenvolvimento das crianças”.
A mãe das crianças, uma enfermeira pediátrica, teria admitido que quando as crianças não se comportavam elas apanhavam. Ruth e Marius entraram com uma ação legal contra o governo norueguês e alegaram que a intervenção foi baseada no preconceito da assistente social contra a fé cristã da família.
O casal alegou que as autoridades não investigaram corretamente o assunto antes de retirar seus filhos. Eles tiveram seus filhos devolvidos e acabaram fugindo para a Romênia, terra de Marius.
A família levou o seu caso ao TEDH acusando a agencia de proteção à criança da Noruega, Barnevernet, de violar o artigo 8 da Convenção Europeia de Direitos Humanos (CEDH) que dá a família o direito de ter sua vida privada e liberdade de religião no art. 9. O Christian Legal Center no Reino Unido os assistiu.
A CEDH rejeitou o apelo dos pais e disse que para contestar as ações do governo eles deveriam fazer dentro do país, somente depois poderia levar o caso para o tribunal europeu. Marius disse que depois do ocorrido a família nem pensava em retornar a Noruega.
“Nunca teríamos arriscado a possibilidade de separação adicional de nossa família ao buscar indenizações dentro do sistema que tanto abusou de nossos direitos. Apesar do que aconteceu com a nossa família, sabemos que Deus é bom e agradecemos a nossa linda família”, disse Marius.
Ele também afirmou que a família está mais forte depois do que aconteceu, e afirmou que em suas orações ele pede para que nenhuma família da Noruega venha experimentar o que aconteceu com eles, que essa história sirva de alerta para a defesa da liberdade religiosa, informou o The Christian Post.
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