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Tribunal de Mianmar rejeita recurso de pastor batista preso
Pastor se torna alvo de perseguição após expor opressão de minorias em Mianmar.
Um tribunal de Mianmar, governado por militares, rejeitou um recurso do líder cristão Dr. Hkalam Samson quatro semanas após sua prisão e um dia antes da libertação de milhares de prisioneiros políticos.
De acordo com a UCA News, seu advogado se pronunciou dizendo que Samson, um ex-líder da Convenção Batista de Kachin (KBC) que foi condenado pelo mesmo tribunal em 7 de abril a seis anos de prisão por associação ilegal, difamação do Estado e terrorismo, recorrerá a tribunais superiores.
Nesse sentido, o tribunal da prisão rejeitou seu recurso um dia antes de 2.135 prisioneiros políticos serem libertados de várias prisões em todo o país em 3 de maio. A maioria dos beneficiados haviam sido condenados de acordo com a Seção 505(a) do código penal por incitar a oposição ao regime militar, que prevê uma pena máxima de três anos.
Além disso, mais de 21.000 pessoas foram presas desde que os militares tomaram o poder após a derrubada do governo civil liderado pela ganhadora do Prêmio Nobel Aung San Suu Kyi em 1º de fevereiro de 2021, de acordo com um grupo de monitoramento local.
“Essa libertação, há muito esperada, deve marcar o primeiro passo para a libertação imediata de todos os indivíduos arbitrariamente detidos por exercerem seus direitos básicos à liberdade de expressão e reunião pacífica ou outros direitos humanos”, disse Ming Ye Hah, vice-diretor regional de campanhas da Anistia Internacional, em 3 de maio.
Desta forma, Samson, de 65 anos, estava detido desde sua prisão em dezembro passado. Ele é um conhecido ativista humanitário em Mianmar, onde conflitos étnicos e repressão militar resultaram na morte de mais de 3.200 civis e no deslocamento de mais de 1,8 milhão de pessoas.
Assim, ele foi secretário e presidente da Convenção Batista de Kachin por 12 anos e ainda está associado a ela como consultor, tendo desempenhado um papel fundamental na organização de operações de resgate após um ataque aéreo da junta em um festival de música organizado por rebeldes em um vilarejo no estado em outubro passado.
Por fim, o pastor se tornou um alvo para os militares em 2019, quando contou ao então presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a opressão de minorias, incluindo cristãos, na Mianmar atingida pela guerra civil.
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