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The Economist admite sinais dos fins dos tempos e busca pelo anticristo

Texto diz que personagem é usado para atacar oponentes.

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O número da besta é 666, por William Blake.
O número da besta é 666 (Foto: Wikipédia/William Blake)

Em um artigo citando Philip Almond, Professor Emérito de Estudos Religiosos na University of Queensland, e atualmente é Vice-Diretor do Center for the History of European Discourses, a revista The Economist fala sobre “A longa e contínua busca pelo ‘Anticristo’“.

No texto, eles admitem que “é muito plausível o momento do Anticristo agora”, citando sinais como “incêndios florestais, peste e mudanças climáticas”.  Almond admite que “é muito difícil identificá-la ou identificá-la”, mas que  o tempo seria viável para o surgimento desta figura.

A publicação lembra que Martinho Lutero apontou o papado como sendo o anticristo, afirmação que foi feita pela primeira vez em 1190, por Joaquim de Fiore, e que foi aceita pelo fato de “a Igreja Católica se envolvia na simonia, no desvio sexual e na venda de indulgências”.

“A teoria por trás disso era que o Anticristo não era um tirano se escondendo fora da cristandade, escolhendo os crentes, mas uma influência maligna operando dentro dela, mesmo no coração e no topo”, descrevem.

O texto narra o entendimento de que o anticristo será um personagem sedutor, atraindo pessoas para si e recebendo alguma aceitação mundial, mas que ele passou a ser apresentado como inimigo monstruoso e vil, citando a capa de um livro de William Blake.

“A essência desse Anticristo à espreita era o engano, especialmente dos fiéis. Isso explica por que as pinturas medievais freqüentemente mostram o Filho da Perdição como um príncipe benevolente, coroado e vestido, ou mesmo como um dublê de Jesus, barbudo, pensativo e milagres operando”, diz o texto.

Ao avaliar a busca pelo anticristo, o The Economist tenta desmistificá-lo, tratando-o como uma invenção com o propósito de dar sentido ao Cristianismo. “Em contraste, a história do Anticristo encoraja os homens e mulheres a darem sentido às suas próprias vidas, pelo menos: estar cientes do mal em si mesmos e cultivar o bem”, diz.

O texto encerra tentado apontar que o anticristo tem sido usado como “uma forma rápida e abrangente de deslocar o mal para os outros”, ainda que esteja claro que intensões de domínio mundial, controle social e uso da tecnologia para censura seja um fator que aponta justamente para a figura demoníaca do anticristo.

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