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Terroristas do Hamas foram orientados a matar o maior número possível de pessoas
Documentos encontrados revelam planos da Hamas de atacar escolas e centros de juventude em Israel.
Documentos recentemente descobertos revelam que terroristas do Hamas receberam instruções para matar o maior número possível de pessoas, com foco específico em escolas elementares e centros de juventude, resultando em um total de mais de 1.300 mortos em Israel.
De acordo com The Christian Post, as autoridades israelenses afirmam que os ataques não foram um subproduto da ação militar, mas sim um objetivo central, como evidenciam documentos recuperados dos corpos de militantes mortos nos locais dos ataques. Ordens escritas, portadas pelo Hamas, os instruíram explicitamente a maximizar as perdas humanas e fazer reféns.
Além disso, um conjunto de ordens visava especificamente a comunidade agrícola de Alumim, com a instrução de “atingir o mais alto nível de perdas humanas”. Outro conjunto de ordens focava em Sa’ad, uma comunidade agrícola coletiva com 670 habitantes, com a diretiva de “tomar o controle do kibutz, matar o maior número possível de pessoas e capturar reféns.”
Detalhes nos documentos recuperados também indicam que escolas elementares e centros de juventude estavam entre os principais alvos. Planos para ataques a comunidades como Kfar Aza e Nahal Oz eram muito específicos, desde os pontos de entrada até os modos de transporte dos atacantes.
Nesse sentido, o Hamas conduziu um ensaio público de seu ataque a Israel, como mostrado em um vídeo de propaganda publicado pelo grupo nas redes sociais em 12 de setembro. O vídeo retratava combatentes usando explosivos para romper uma réplica do portão da fronteira entre Gaza e Israel e passar por uma simulação de uma cidade israelense.
Essas descobertas contradizem as declarações do Hamas, que afirmava que mulheres e crianças não seriam alvos. As Forças de Defesa de Israel e as comunidades locais encontraram uma série de documentos que provam o contrário. Autoridades israelenses destacaram que o Hamas havia acumulado uma quantidade significativa de informações sobre seus alvos.
Segundo Bradley Bowman, ex-oficial do Exército dos EUA e diretor sênior do Center on Military and Political Power da Foundation for Defense of Democracies, estes ataques representam uma falha significativa de inteligência para Israel. Ele sugeriu que havia sinais que deveriam ter sido detectados para evitar o ataque.
Enquanto o governo israelense declarava um “cerco completo” a Gaza e iniciava a evacuação de até 1,1 milhão de palestinos do norte da Faixa de Gaza, o Hamas ignorava esses avisos, instando os moradores a “ficarem firmes”. Desde que o Hamas atacou Israel há mais de uma semana, foram relatadas pelo menos 1.300 mortes em Israel.
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