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Seguindo receita de ditaduras, Judiciário vira arma contra oposição

Os deputados federais Alexandre Ramagem e Carlos Jordy foram alvos da PF.

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Alexandre de Moraes, Lula e Rodrigo Pacheco (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

Os deputados federais Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ) enfrentaram, em um curto intervalo de uma semana, operações de busca e apreensão conduzidas pela Polícia Federal (PF), mesmo sendo correligionários e pré-candidatos a prefeito no estado do Rio de Janeiro.

Carlos Jordy, que pretende concorrer à Prefeitura de Niterói, foi alvo da operação Lesa Pátria na semana anterior, enquanto Alexandre Ramagem, pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro, foi alvo da operação Vigilância Aproximada, um desdobramento da Operação Última Milha, em outubro.

Carlos Jordy foi alvo de busca e apreensão na esteira da investigação sobre sua suposta ligação com os protestos de 8 de janeiro de 2023. Já Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), foi investigado por suposto monitoramento ilegal realizado pela Abin durante o governo Bolsonaro.

Ambas as operações foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e ocorreram em um contexto em que senadores da oposição ao governo Lula pediram o fim dos inquéritos relatados por Moraes.

A volta do petismo ao poder parece ter vindo seguida de uma receita de ditaduras comunistas, que é a perseguição a opositores do governo por meio do Judiciário, que vem sendo apontado como mais uma base de apoio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que foi livrado de pagar pelos seus crimes justamente por manobra do Supremo Tribunal Federal (STF).

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