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Rússia vai usar o Irã para driblar sanções, se acordo nuclear for retomado

Envio de drones do Irã para Rússia afirma estreitamento de laços entre os países.

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Ditadores da Rússia, Irã e Turquia (Foto: Sergei Savostyanov/AP)

De acordo com a CBN News, o Irã enviou centenas de drones para a Rússia capazes de serem usados na guerra contra a Ucrânia, o acontecimento marca o mais recente sinal de um aprofundamento da relação entre as duas nações.

Neste sentido, funcionários da inteligência ocidental não identificados, revelaram que os drones parecem operacionais e prontos para uso. No entanto, não está claro se a Rússia começou a usá-los contra as forças ucranianas.

Anteriormente, a Casa Branca alertou que o Irã planejava equipar a Rússia com drones armados, e o ministro das Relações Exteriores do Irã disse que Teerã tinha “vários tipos de colaboração com a Rússia, incluindo no setor de defesa”.

“Mas não ajudaremos nenhum dos lados envolvidos nesta guerra porque acreditamos que a guerra precisa ser interrompida”, disse o ministro das Relações Exteriores Hossein-Amir Abdollahian.

Dessa forma, o aumento dos laços militares entre Teerã e Moscou pode complicar os esforços das potências mundiais para ressuscitar o acordo nuclear iraniano de 2015, que concederia ao Irã bilhões de dólares em alívio de sanções em troca de limites em seu programa nuclear.

Portanto, os opositores do acordo argumentam que o levantamento de sanções fortaleceria a Rússia em sua guerra contra a Ucrânia e permitiria que Moscou contornasse as sanções ocidentais impostas a ela desde o início da invasão.

Semelhantemente, as autoridades israelenses estão preocupadas que o retorno ao acordo nuclear possa impulsionar a cooperação entre a Rússia e o Irã, alertando que o Irã usaria os bilhões em alívio de sanções para avançar o terrorismo no Oriente Médio.

No entanto, apoiadores como o governo do presidente Joe Biden, acreditam que o acordo original foi eficaz para conter as capacidades nucleares do Irã e argumentam que o Irã se tornou mais perigoso na ausência de um acordo.

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