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igreja perseguida

Relatório aponta que liberdade religiosa está sob ataque no mundo

Rabino diz que sistemas ditatoriais veem Deus como inimigo.

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Policiais chineses demolindo igreja (Foto: Reprodução/China Aid)

Relatório divulgado pela Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos EUA (USCIRF) alerta para os ataques sistemáticos, contínuos e flagrantes à liberdade religiosa em várias nações. Segundo a CBN News, a agência governamental bipartidária espera que os EUA tomem medidas contra os países da lista para melhorar as condições de liberdade religiosa em todo o mundo.

O relatório, que rastreia os incidentes para responsabilizar os infratores, apresenta na capa o rosto da falecida Mahsa Amini, uma jovem iraniana que foi morta no ano passado após ser espancada por policiais simplesmente por não usar o véu islâmico de maneira adequada.

“Essas violações não passam despercebidas”, declarou o senador norte-americano Marco Rubio numa mensagem de vídeo. “Não se engane, a liberdade de culto é um direito humano fundamental”, afirmou a deputada americana Nancy Pelosi. “Na verdade, é uma liberdade que transcende fronteiras e, quando está ameaçada, os EUA têm o dever sagrado de se pronunciar”, continuou.

O relatório inclui 12 países de preocupação especial (CPCs, na sigla em inglês), infratores reincidentes como Birmânia, China, Cuba, Irã, Coréia do Norte, Rússia e Arábia Saudita, e cinco novos países notificados: Afeganistão, Índia, Nigéria, Síria e Vietnã.

“As violações estão aumentando”, disse o rabino Abraham Cooper, vice-presidente da USCIRF à CBN News. “As ameaças, detenções e coisas piores estão aumentando em todo o mundo”. Cooper destaca ainda que “para qualquer sistema que exija uma fidelidade total aos ditadores e aos regimes que existem, Deus é o inimigo número um e uma crença religiosa é o inimigo número um”.

Segundo funcionários da USCIRF, a Coreia do Norte é provavelmente o país onde os cristãos enfrentam a perseguição mais severa em todo o mundo. “A religião está sob ataque e a liberdade religiosa é algo que está sendo negado por muitos governos”, concluiu o rabino.

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