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sociedade

Quase metade dos millennial acredita que o “errar o gênero” deveria ser considerado crime

Nova pesquisa aponta número de americanos que concorda com o uso de “pronomes preferidos”.

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Terry Miller
Atleta trans Terry Miller, segundo da esquerda para direita (Foto: Pat Eaton-Robb/AP News)

Uma pesquisa, realizada em 6 de julho pela Redfield and Wilson Strategies em nome da Newsweek, descobriu que quase metade dos millennials , aqueles com idades entre 25 e 34 anos, acredita que “misgendering” (usar pronomes de gênero incorretos para se referir a alguém) deveria ser considerado crime.

Nesse sentido, os dados apontam que 44% dos entrevistados millennials acham que “se referir a alguém com o pronome de gênero errado (ele/ela) deveria ser considerado crime”, enquanto 31% discordam dessa afirmação. Os outros 25% dos entrevistados millennials disseram que “nem concordam nem discordam” ou “não sabem” suas opiniões sobre o assunto.

Além disso, 38% daqueles com idades entre 35 e 44 anos também acreditam que o misgendering deveria ser ilegal, em contraste com os 35% nessa mesma faixa etária que discordam. Entre todos os americanos, apenas 19% acreditam que o “misgendering” deveria ser considerado crime, enquanto 65% discordam.

Sendo assim, a Geração Z em idade de votar, entre 18 e 24 anos, apenas 33% acham que “misgendering” deveria ser ilegal, enquanto quase metade (48%) discorda. No geral, 37% dos 1.500 entrevistados disseram que chamariam alguém do sexo masculino pelos pronomes “ela/dela” se solicitado, 17% disseram que persistiriam em usar os pronomes que correspondem à aparência anatômica da pessoa.

Segundo Faith Wire, esses dados surgem à medida que essa questão está causando um aumento de tensões culturais nos EUA e em outros lugares. No início deste mês, um distrito escolar na Califórnia chamou a atenção por supostamente suspender dois estudantes do ensino médio por alegações de “misgendering”. Os estudantes foram obrigados a passar por um treinamento de “justiça restaurativa”.

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