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Professores dão dicas de como mudar de sexo sem consentimento dos pais

Professores dos EUA realizam conferência para discutir como trabalhar contra leis de proteção a crianças.

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Alunos em sala de aula (Foto: Taylor Wilcox/Unsplash)

Em meio a um aumento no número de leis estaduais no meio oeste dos Estados Unidos que buscam proteger os menores dos danos potencialmente irreversíveis da transição de gênero, professores se reuniram em uma conferência online para discutir como ajudar os alunos a se identificarem com o sexo oposto sem o conhecimento dos pais.

Nesse sentido, Midwest and Plains Equity Assistance Center (MAP), financiado pelo Departamento de Educação dos Estados Unidos sob o Título IV, sediou a conferência na semana passada. O MAP atende 7.025 distritos escolares em 13 estados, incluindo Illinois, Iowa, Kansas, Michigan, Minnesota, Missouri, Nebraska, Dakota do Norte, Ohio, Oklahoma, Dakota do Sul e Wisconsin.

Desta forma, cerca de 30 professores de vários estados, incluindo Illinois, Michigan e Iowa, compareceram a sessão online. A conferência ocorre à medida que estados liderados por republicanos promulgaram leis nos últimos anos que restringem jovens que se identificam como transgênero de usar o banheiro ou de participar em equipes de esporte de acordo com sua identidade de gênero.

De acordo com The Christian Post, outros estados, incluindo Flórida e Arkansas, promulgaram leis que proíbem discussões sobre identidade de gênero e orientação sexual em determinados níveis de ensino e exigem que as escolas informem os pais sobre mudanças no bem-estar de seus filhos.

Sendo assim, no início do workshop de quatro horas, Angel Nathan, especialista do MAP que sediou a sessão, afirmou que os participantes analisariam essas novas leis para “remediar os efeitos marginalizadores e interromper políticas problemáticas”.

Além disso, Kimberly Martin, coordenadora de diversidade, igualdade e inclusão nas escolas de Royal Oak, Michigan, revelou que está trabalhando para ocultar a identidade de gênero de uma criança dos pais.

Do mesmo modo, Shea Martin, assistente de ensino de pós-graduação na Ohio State University, discutiu como trabalhar contra “leis que proíbem ou restringem a defesa trans”. Martin não especificou como os professores podem agir de forma subversiva, mas ela alertou contra tratar “a heterossexualidade reforçada como norma” ao discutir tópicos como amor e casamento.

Segundo um estudo divulgado pelo Defense of Freedom Institute for Policy Studies em fevereiro, pelo menos 3 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio estão matriculados em distritos escolares públicos onde podem mudar seu nome e pronomes preferidos para refletir sua identidade de gênero escolhida sem o consentimento dos pais.

Por fim, a sessão online segue a tensão contínua entre pais e diversos distritos escolares em todo o país, com alguns pais alegando que a escola de seus filhos os ajudou a se identificar secretamente como o sexo oposto.

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