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Príncipe herdeiro do Irã visita Israel pela primeria vez, homenageia vítimas do holocausto e deseja paz

Reza Pahlavi fala sobre apoio a resistência interna do povo iraniano.

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Bandeira de Israel
Bandeira de Israel (Foto: Reprodução/AP)

O filho mais velho do último Xá do Irã, o príncipe herdeiro Reza Pahlavi, visitou Israel pela primeira vez nesta semana, marcando um evento histórico entre o Estado judeu e a antiga dinastia persa.

Segundo God TV, Pahlavi, que viveu no exílio nos Estados Unidos desde que seu pai teve que fugir do Irã após a Revolução Islâmica em 1979, é o líder do Conselho Nacional do Irã, um grupo dentro e fora do Irã que se opõe à atual estrutura de poder da República Islâmica.

Desse modo, assim que chegou a Israel, Pahlavi falou nas mídias sociais sobre o “relacionamento bíblico ao longo dos séculos” entre Israel e a Pérsia e as esperanças de futuros “Acordos de Ciro”, uma referência ao rei Ciro da Pérsia, que deu o decreto para que o povo judeu exilado retornasse a Jerusalém e reconstruísse o Templo.

“Estamos muito felizes por estarmos aqui e nos dedicamos a trabalhar em prol de um futuro pacífico e próspero que as pessoas de nossa região merecem. Desde os filhos de Ciro até os filhos de Israel, construiremos esse futuro juntos, com amizade”, disse

Nesse sentido, Pahlavi se reuniu com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu durante sua estada em Israel e participou de um evento do Memorial do Holocausto. Ele também disse que sentiu que era seu dever estar presente em um evento do Memorial do Holocausto no Yad Vashem na noite de segunda-feira.

“Hoje, quando temos um regime que nega que o Holocausto tenha ocorrido, era meu dever estar aqui, representando meus compatriotas, para homenagear as vítimas do Holocausto e prestar meus respeitos a esta nação e seu povo”, continuou.

Por fim, ele afirmou que as pessoas dentro da nação do Irã estão prontas para derrubar o governo, portanto, em vez de os EUA e outros países continuarem a negociar com o regime ou Israel criar um confronto direto, “por que não apoiar a resistência interna? Inclusive permitindo que os exilados ajudem financeiramente os “mocinhos” dentro do país”.

“Com o regime, as negociações não ajudam em nada. Obviamente, ninguém quer guerra. Inclusive Israel. Portanto, só nos resta a única opção: o próprio povo iraniano. Todo o povo do Irã é seu aliado. Existe um exército popular no Irã. O que frustra a diáspora iraniana é a impossibilidade de ajudar”, disse Pahlavi.

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