vida cristã
Primeira-ministra da Itália defende liberdade religiosa
Primeira-Ministra da Itália, Giorgia Meloni, promete ajuda de seu país para cristãos perseguidos.
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A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, afirmou que a Itália pretende dar exemplo ao ajudar os cristãos perseguidos ao redor do mundo. Sua declaração veio um dia após Victor Madrigal-Borloz, um “especialista” das Nações Unidas, declarar que, quando a liberdade religiosa deve ceder ao entrar em conflito com os direitos LGBT.
Além disso, ele afirmou em seu discurso de 21 de junho ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra que a liberdade religiosa ou de crença é compatível com a igualdade para pessoas LGBT, desde que os grupos religiosos abracem as reivindicações das pessoas homossexuais e transexuais. Em seu pronunciamento em vídeo, Meloni insistiu que o oposto é verdadeiro.
“Um ponto é muito claro. A liberdade religiosa não é um direito de segunda classe; não é uma liberdade que vem depois das outras ou que pode ser deixada de lado em benefício de novas, chamadas liberdades ou direitos. A liberdade religiosa faz parte do núcleo essencial dos direitos humanos, afirmou ela, aqueles “direitos humanos universais que a lei humana nunca pode negar”, disse ela.
Nesse sentido, ela também agradeceu publicamente à instituição de caridade pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), que divulgou seu relatório anual sobre a perseguição cristã. A primeira-ministra italiana afirmou que a liberdade religiosa é um direito natural e precede toda formulação jurídica, pois está escrita no coração do homem.
Segundo ela, apesar de ser um direito proclamado na Declaração Universal dos Direitos Humanos, ainda hoje é pisoteado em muitas nações do mundo, muitas vezes diante de uma indiferença quase total.
“Assim, acontece que incontáveis homens, mulheres e crianças não apenas sofrem a dor de serem privados do direito de professar sua fé, mas também a humilhação de serem ignorados. Isso é duplamente inaceitável, pois o silêncio diante da negação da liberdade religiosa equivale à cumplicidade”, disse ela, de acordo com Breitbart.
Desse modo, ela apontou que além da agressão violenta contra cristãos, que ocorre em diversos lugares ao redor do globo, há também uma “perseguição educada disfarçada de cultura, modernidade e progresso”, que em nome de uma noção equivocada de inclusividade, limita a possibilidade dos fiéis expressarem suas convicções no espaço público.
Por fim, Meloni anunciou que o governo italiano alocou mais de dez milhões de euros para financiar o apoio a minorias cristãs perseguidas ao redor do mundo, da Síria ao Iraque, da Nigéria ao Paquistão. Ao fazer isso, o governo italiano está seguindo o exemplo da administração do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, que há anos vem ajudando os cristãos perseguidos, especialmente no Oriente Médio.
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