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Presidente da Confederação Israelita do Brasil critica governo Lula

Governo petista evitou condenar grupo terrorista por atentados contra população de Israel.

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Lula na Organização das Nações Unidas (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A decisão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva de não classificar o Hamas como um grupo terrorista está causando preocupação na comunidade judaica do Brasil. O presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Claudio Lottenberg, acredita que falta firmeza ao governo ao não condenar os ataques do grupo, que recentemente promoveu uma ofensiva coordenada em Israel.

O Brasil historicamente classifica como terroristas grupos como Al Qaeda, Talibã e o Estado Islâmico, alinhando-se com as posições da ONU. No entanto, países como Estados Unidos, Reino Unido e Japão reconhecem o Hamas como um grupo terrorista. O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação do governo afirmou que o Brasil segue a posição do conselho da ONU.

Para Lottenberg, esse posicionamento pode enfraquecer o Brasil nas movimentações diplomáticas com outras nações democráticas que condenam de forma mais dura os ataques terroristas. Ele expressa preocupação de que o Brasil possa se alinhar mais ao Irã do que a nações como Estados Unidos e União Europeia.

Além disso, um grupo de 61 deputados cobrou que o Itamaraty e o governo Lula reconheçam o Hamas como uma organização terrorista. Eles protocolaram um requerimento destinado ao ministro de Relações Exteriores pedindo a mudança de postura do país.

Marcio Pitliuk, escritor e especialista no Holocausto, também criticou a falta de um posicionamento mais enfático contrário ao Hamas. Ele acredita que essa postura de Lula pode decepcionar parte da comunidade judaica no país e ter consequências eleitorais.

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