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igreja perseguida

Pregador que distribuía máscaras com versículos bíblicos continua preso

Pregador chinês permanece na prisão apesar de má saúde.

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População na China de máscara (Foto: Li Lin/Unsplash)

O governo chinês continua a considerar Chang Hao, pregador de uma pequena igreja rural em Yunnan, como uma ameaça à segurança nacional. Mesmo enfrentando problemas de saúde e com sua esposa e mãe, também gravemente doentes, sem apoio, o Procurador ao Tribunal Popular do Condado de Zhenxiong decidiu que Chang Hao deve permanecer na prisão e seu caso deve seguir para julgamento.

Segundo Bitter Winter, em abril a igreja de Chang Hao foi invadida pela polícia. Os policiais confiscaram Bíblias, livros cristãos e máscaras anti-Covid inscritas com versículos bíblicos que ele distribuía. Estas se tornaram populares na área e perturbaram as autoridades.

Nesse sentido, Chang Hao foi levado pela polícia, e sua família ficou sem entender o que aconteceu. Mais tarde, foi revelado que ele estava detido e, posteriormente, formalmente preso sob a acusação de “provocar brigas e tumultos”. Essa é uma acusação genérica usada na China contra dissidentes políticos e religiosos.

Desse modo, em 22 de novembro, sua família entrou em contato com várias organizações de direitos humanos, fornecendo uma declaração. O comunicado informava que o Procurador planeja processá-lo por “publicar e encaminhar informações falsas na Internet, discursos inadequados, causar sérios distúrbios na ordem pública e ter um impacto social negativo.”

Assim, seus parentes acreditam que todas essas acusações se referem ao fato de Chang Hao liderar uma igreja doméstica não autorizada e distribuir as máscaras com versículos bíblicos. O caso de Chang Hao confirma que pregadores considerados “ilegais” são detidos primeiro, e acusações vagas são posteriormente encontradas para mantê-los na prisão.

Por fim, o governo chinês continua a restringir a liberdade religiosa, perseguindo aqueles que praticam sua fé fora dos limites do controle estatal.

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