vida cristã
Prefeito de Nova York vê erro em proibição de orações nas escolas públicas
Suprema Corte dos EUA decidiu que as orações incentivadas por escolas públicas eram violação.
O prefeito de Nova York, Eric Adams, afirmou que os líderes religiosos devem exercer corajosamente sua liberdade religiosa e expressar sua fé em público.
Durante uma reunião com lideranças religiosas na Biblioteca Pública de Nova York na terça-feira, 28 de fevereiro, Adams disse que a sociedade está perdendo sua capacidade de agir como uma força do bem porque há muitos impedimentos para o exercício da fé em público.
Adams iniciou sua fala contando uma história pessoal sobre seu treinador de boxe: “Quando eu era criança no sul do [bairro] Jamaica, no Queens, estava aprendendo boxe e toda vez que entrava no ringue, perdia a luta. E meu treinador [dizia]: ‘Eric, o problema é que você deixa sua melhor luta na academia, mas deve levá-la para o ringue com você’”, explicou.
Essa alegoria, segundo o prefeito, era uma forma que seu treinador tinha para alertá-lo a respeito da importância da fé.
O prefeito declarou em seguida que a prática religiosa na igreja é um treinamento que deve ser preparatório para a vida cotidiana em público: “Você está lá para treinar. Você não está lá para deixar sua melhor adoração na academia”, ressaltou.
De acordo com informações do portal The Christian Post, o prefeito de Nova York observou que muitos males sociais que desafiam as comunidades hoje podem ser aliviados por pessoas que levam uma vida de fé.
“Não teríamos uma crise de violência doméstica. […] Quando tiramos as orações das escolas, as armas entraram nas escolas. Então, o ponto de reflexão de hoje, quando fazemos uma análise dessas reuniões anuais, é afirmar: ‘Estamos deixando nossa melhor luta na academia? Estamos encontrando maneiras de realmente pegar o que pegamos na academia e trazer para a luta real?’”, questionou.
Em 1962, a Suprema Corte dos EUA decidiu que as orações incentivadas por escolas públicas eram uma violação da cláusula da Primeira Emenda. O caso chegou à corte constitucional depois que uma oração não denominacional, de apenas 22 palavras, que era recomendada aos distritos escolares pelo Conselho de Regentes de Nova York, foi questionada na Justiça por alguns pais.
Embora a prática da oração fosse voluntária e os alunos pudessem ser dispensados da oração com um pedido por escrito de seus pais, a Suprema Corte decidiu por proibi-la. Adams acredita que, hoje, 50 anos depois, é possível definir que a mudança foi um erro.
“Ficamos tão modernizados que nossa nova resposta é agir como se não víssemos o desespero que as pessoas vivem todos os dias. Nós nos tornamos tão modernos, tão legais, tão parecidos com o Instagram, tão parecidos com o Facebook, tão parecidos com o Twitter, que criamos o TikTok para sair da humanidade que sempre conhecemos”, disse ele.
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