justiça
Ex-pastor de 83 anos confessa ter matado a filha de 8 anos de outro pastor
Ex-pastor admite ter sequestrado e assassinado menina enquanto ela estava indo para acampamento bíblico, 50 anos após o crime.
O procurador do condado de Delaware, na Pensilvânia, Jack Stollsteimer anunciou que David Zandstra, um pastor aposentado de 83 anos que mora em Marietta, Geórgia, confessou ter sequestrado e assassinado Gretchen Harrington, a filha de 8 anos de outro pastor, quase 50 anos atrás, quando ela estava a caminho de um acampamento bíblico de verão.
“O assassinato de Gretchen Harrington tem assombrado os membros da aplicação da lei desde aquele terrível dia em agosto de 1975. As famílias das vítimas costumam dizer que suas vidas foram alteradas para sempre no ‘antes’ e no ‘depois’. O assassinato de Gretchen criou um ‘antes’ e um ‘depois’ para toda uma comunidade – e para um condado inteiro”, disse Stollsteimer.
Além disso, o procurador disse que finalmente pôde anunciar que o assassino David Zandstra admitiu seu crime. Apesar de a justiça demorar a chegar, ele afirma que está grato por finalmente poder dar à comunidade uma resposta. Zandstra foi acusado de homicídio criminal, assassinato de primeiro, segundo e terceiro grau, sequestro de um menor e posse de um instrumento do crime.
Assim, na época do assassinato, Zandstra era pastor da Trinity Church Chapel Christian Reform Church localizada na Rua Lawrence 140, O pai de Gretchen era o pastor da The Reformed Presbyterian Church, localizada na Rua Lawrence 144, ambas em em Marple, Pensilvânia. O pai de Gretchen ligou para a polícia quando sua filha não apareceu para uma sessão na propriedade da Trinity Church.
Segundo The Christian Post, cerca de um mês depois, em 14 de outubro de 1975, os restos esqueléticos de Gretchen foram encontrados no Ridley Creek State Park. Entre suas funções no acampamento, Zandstra era parcialmente responsável por transportar os acampantes entre as duas propriedades da igreja. Ele negou ter visto a menina no dia em que ela desapareceu.
No entanto, em uma denúncia feita em janeiro a melhor amigo da filha de Zandstra, alegou que ele a tocava na área da virilha durante pernoites quando ela tinha 10 anos. A filha de Zandstra reconheceu que seu pai fazia isso às vezes. Ela também lembrou que que outra criança de sua classe quase foi sequestrada duas vezes, e ela acreditava que Zandstra provavelmente era o culpado.
Nesse sentido, os investigadores encontraram Zandstra em Marietta e o confrontaram com as alegações de má conduta sexual em 17 de julho. Após negar inicialmente seus crimes, a polícia diz que Zandstra admitiu ter matado Harrington.
“Ele admitiu ter oferecido a Gretchen uma carona e levá-la para uma área arborizada próxima. O réu afirmou que estacionou o carro e pediu à vítima para tirar suas roupas. Quando ela se recusou, ele a atingiu na cabeça com um soco. A vítima estava sangrando, e ele acreditou que ela estivesse morta. Ele tentou cobrir o corpo e deixou a área”, diz o comunicado.
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